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Enviada em: 11/09/2019

A animação cinematográfica "Wall-e", relata a história de Wall-e, um robô enviado a Terra, que encontra-se inabitada em consequência das ações humanas, cujo objetivo é contornar tais efeitos gerados pela ambição da humanidade. Concomitante a isso, no Brasil, as propostas governamentais que visam a flexibilização das leis ambientais podem alcançar danos igualmente impactantes. Diante dessa perspectiva, é necessário subterfúgios que resolvam essa inercial emblemática.       É relevante abordar, primeiramente, de acordo com a Constituição Federal de 1988, quanto ao dever do poder governamental em garantir a todo cidadão o acesso a um meio ambiente ecologicamente preservado. Entretanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste pode ser refletido no atual cenário brasileiro. Segundo dados divulgados pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) o desmatamento na Amazônia apresentou um aumento de 15% em relação ao ano de 2018, em decorrência da flexibilização das leis ambientais.        Faz-se mister, ainda, salientar o descaso jurídico sobre o cumprimento das legislações ambientais, o que intensifica os danos florestais, pois propicia a expansão agrícola e a incansável exploração sobre a flora brasileira, visando responder a crescente cultura consumista da população. De acordo com Zygmunt Bauman, "A ideia de progresso foi transferida da ideia de melhoria harmonizada para a de sobrevivência do indivíduo", confirmando o descuido ao meio ambiente praticado pela sociedade.        Portanto, são necessárias medidas que possam contornar tal cenário. O Ministério do Meio Ambiente, juntamente com o setor midiático, devem promover campanhas e propagandas que visem alertar e conscientizar a população quanto a gravidade da flexibilização das leis ambientais e a importância do cuidado e preservação do meio ambiente. Ademais, as entidades governamentais devem criar órgãos fiscalizadores que supervisionem e equalizem o desenvolvimento econômico e o meio ambiente.