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Enviada em: 13/09/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os impactos da flexibilização das leis ambientais, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrisecamente ligada à realidade do país. Nesse contexto, torna-se clara a insuficiência das estruturas econômicas, bem como o entendimento acerca do papel social desse arranjo.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, estruturas econômicas rompe essa harmônia, visto que ações como poluição dos ecossistemas e o uso de agrotóxicos afetam a saúde do indivíduo, e posteriormente sua rentabilidade no trabalho.    Outrossim, destaca-se o papel da sociedade como impulsionador do problema. De acordo com Durkhein, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada da exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o posicionamento da sociedade caminha na contramão para a solução desse problema e acaba colaborando nos impactos ambientais que o país vem sofrendo.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), deve investir promovendo a adoção de princípios e estratégias para a proteção e recuperação do meio ambiente. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por especialistas na questão ambiental, que discutam o combate à poluição a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus.