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Enviada em: 13/06/2018

Em um episódio da famosa série americana, “Os Simpsons”, foi abordado a substituição da mão de obra humana pelos robôs, na qual causou o desemprego de 90% da população da cidade. Tal problemática surgiu através do movimento Ludista na Primeira Revolução Industrial e começa a ser repercutida novamente de acordo com os avanços tecnológicos. Entretanto, a sociedade deve reconhecer os benefícios desse progresso e saber como se manter resiliente diante disso, uma vez que as relações trabalhistas também mudam, e não somente o desemprego.       Primeiramente, a Primeira Revolução Industrial trouxe posteriormente novas demandas para o mercado de trabalho. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, 65% das crianças que estão no primário devem trabalhar em empregos que ainda não existem, logo haverá empregos para a população. Todavia, é importante ressaltar o Darwinismo Tecnológico, no qual visa a importância de se adaptar à essa modernização e ter a empregabilidade para não ser segregado, uma vez que o desemprego é estrutural, ou seja, pode ocorrer até com profissionais qualificados.        Em uma abordagem mais profunda, esses conceitos resultam na acumulação flexível. Preconizado pelo economista Harvey, essa acumulação visa apenas os lucros no mundo globalizado, e para isso é preciso que haja uma maleabilidade das relações de trabalho, e consequentemente, de alguns direitos trabalhistas. Isso tudo ocorre através da terceirização, destino dos trabalhadores que não procurarem adquirir uma empregabilidade e se especializarem de acordo com os avanços pelos quais a sociedade vem sendo, cada vez mais, submetida.        Torna-se evidente, portanto, que é preciso de uma melhor qualificação profissional a fim de garantir um lugar no mercado de trabalho que fica cada vez mais disputado. Logo, o Governo Federal deve destinar uma maior quantidade de recursos financeiros à instituições profissionalizantes, para que haja uma preparação mais eficiente da mão de obra. Bem como, ONG’s, que através das redes sociais, mobilizariam a população para que não haja a flexibilização das relações de trabalho e que os trabalhadores permaneçam com seus direitos assegurados. A partir de tais posturas, a população torna-se mais preparada à essa nova revolução acatando-a com mais entusiasmo.