Enviada em: 01/10/2018

No documentário "Brasiliana", o longa-metragem retrata a vida de trabalhadores rurais com baixa escolaridade que sofrem e vêm sofrendo com o êxodo rural. À vista disso, os impactos da revolução tecnológica digital no mercado de trabalho está justamente ligada à falta de qualificação dos empregados, sejam eles de áreas urbanas ou rurais. Nesse sentido, é de extrema importância o Estado atenuar a falta de qualificação e, consequentemente, o desemprego.            Em primeiro plano, quase 75% dos brasileiros não se interessam por cursos qualificatórios, segundo o portal G1. Em razão disso, o reflexo na realidade do mercado de trabalho é degradante, pois a maioria da empresas no século XXI trabalham com algum tipo de tecnologia e necessitam de pessoas especializadas para mexer com elas, tanto trabalhadores rurais quanto operários de uma grande franquia. Dessa forma, os impactos da revolução tecnológica no mercado está relacionada à falta de capacitação dos empregados em exercer trabalhos modernos, visto que  a educação dos cidadãos não acompanhou o progresso das tecnologias, o que proporciona uma grande falta de mão de obra qualificada. Como diria Paulo Freire, "A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo", ou seja, apenas por meio da oferta de qualificação/educação o indivíduo  poderá diminuir os problemas da falta de contingente.               Ademais, na segunda metade do século XX as máquinas começaram a aparecer no campo e substituir a mão de obra humana, de acordo com o portal UOL. Em virtude disso, boa parte dos indivíduos que eram destinados a trabalhar nos campos foram dispensados de suas funções, o que acabou acarretando em um grande índice de desemprego. Dessa maneira, os impactos da revolução tecnológica no mercado de trabalho é o aumento nas taxas de desemprego que foram proporcionadas pelas inclusão das máquinas no ambiente de trabalho e a falta de grupos especializado para trabalhar com elas, o que reforça a necessidade da mão de obra qualificada.               Entende-se, portanto, que cabe ao Ministério da Educação, junto ao SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, por via de investimentos no ensino superior e técnico, promover cursos profissionalizantes nas escolas de ensino médio e incentivos para estudantes de baixa renda que pretendem cursas a faculdade, como vale transporte e alimentação, além da ampliação das vagas de cursos de aprendizagem do SENAI para adultos que não têm ensino superior e técnico. Por fim, cabe ao Ministério do Trabalho, mediante ao combate do desemprego, promover incentivos fiscais à empresas que gerarem empregos e cursos qualificatórios para seus contratados. Desse modo, os indivíduos poderão se qualificar e evitar o desemprego e tornar positivos os impactos dessa revolução.