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Enviada em: 06/06/2018

Desde o século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, o mundo presencia significativas mudanças nos meios de produção e relações de trabalho. Nesse viés, é importante destacar que, com a Revolução Tecnológica, vivenciada a partir da segunda metade do século XX, as transformações no mercado de trabalho ocasionadas pela grande oferta de equipamentos tecnológicos têm se dado de maneira cada vez mais intensa, acarretando grandes modificações nos cenários econômicos e sociais do mundo.     É importante pontuar, de início, que foi através das inovações tecnológicas nos meios de produção  que se obteve uma maior agilidade na produção de bens de consumo. Exemplo disso é a Revolução Verde que, com a mecanização do campo, propiciou maior rapidez no plantio e colheita  de produtos primários. Contudo, os benefícios fornecidos pela tecnologia no mercado de trabalho vão além da agilidade das máquinas, visto que, em um viés econômico, o emprego de trabalhadores manuais exige um maior investimento financeiro, uma vez que é requer o pagamento de salários mensais, além de diversos direitos trabalhistas, enquanto que equipamentos tecnológicos suprem rapidamente os eventuais gastos com sua manutenção por meio de sua rapidez e eficiência.     Em contrapartida, a grande  implementação da tecnologia no mercado de trabalho tem sido precursora de problemas relacionados a classe trabalhadora. A grande complexidade das máquinas empregadas na produção exige mão de obra qualificada e apta a operar esse tipo de tecnologia, o que,  em grande parte das vezes, encontra-se escasso no mercado, fazendo com que os empregados sujeitem-se a baixos salários e más condições de trabalho a fim de garantir seu emprego. Além disso, a utilização de máquinas tem contribuído efetivamente para o crescimento do desemprego estrutural, principalmente no campo, intensificando, assim, o êxodo rural e, consequentemente, a superlotação das cidades.       Frente ao exposto, fica evidente a necessidade de medidas que visam assegurar a classe trabalhadora e minimizar suas perdas. Para isso, o Governo Federal, em parceria com empresas privadas, através de incentivos fiscais, deve promover maior oferta de emprego, a fim de amenizar a questão do desemprego gerado pelo crescente uso da tecnologia no mercado de trabalho. Além disso, a Receita Federal, juntamente com o Ministério da Educação, deve, por meio de uma maior destinação dos impostos, promover a criação de cursos profissionalizantes que permitam aos empregados estarem constantemente atualizados e aptos a trabalhar com as tecnologias envolvidas em sua área. Desse modo, os aspectos da tecnologia serão destacados e suas desvantagens, minimizadas.