Os impactos da revolução tecnológica digital nos mercados de trabalhos não são estranho à modernidade. Com o "boom" da revolução industrial, o mundo mostrou-se que nunca mais séria o mesmo. O início do século XVIII determinou que o homem passaria a ter um novo aliado no mercado de trabalho, a automatização das tarefas e a inserção das novas tecnologias. Elas permitiram que o homem começasse a produzir em grandes escalas, passou a ditar novar regras de mercado, da qualidade dos produtos e da precisão desses, que antes eram feitos pelas mãos artesãs e que demoravam meses ou até mesmo anos para ficarem prontos. Com ela, permitiu-se a exportação- importação- troca de produtos e intercâmbio cultural, permitiu-se ter os primeiros passos do que Manuel Castells passaria a chamar de globalização. Porém, apesar de te-la nos permitido chegar ao "futuro", traria consigo grandes consequências que hoje faz repensarmos o nosso lugar no mundo. Ao passo que beneficiou, trouxe também alguns malefícios como: desemprego e a desestabilidade das relações sociais. O conhecido mercado de trabalho passou a ser mais acirrado e competitivo desestruturando profissões até então consolidadas que vão de ofício manufaturados, como montadores de automóveis a softwares extremante sofisticados que são capazes de elaborar cálculos complexos ou produzir respostas a perguntas que levariam um determinado tempo de pesquisa para se obter a resposta. Com a tecnologia, hoje parece não termos uma aliado, mas um concorrente, e o que era para nos ajudar, acabaria atrapalhando. Mas, diferentemente do que se pensa, ela fará surgir novas profissões que não existiam antes, como a de produtores de conteúdo digital. As escolas mesmas podem desenvolver isso com os aluno, criando disciplinas de desenvolvimentos tecnológicos em um turno contrário as aulas tradicionais, assim ter-se-á sempre como uma aliada e não concorrente.