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Enviada em: 13/07/2018

"Tecnologia: oportunidade ou ameaça?"       O aumento da produtividade é uma condição essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Com isso, é indispensável a inovação tecnológica para o crescimento do PIB. O Brasil ainda encontra-se atrasado quando comparado com outras nações, especialmente as asiáticas, que até a década de 70 apresentavam baixo grau de desenvolvimento econômico, mas que hoje seus PIBs acrescem a taxas superiores à 10% ao ano, por exemplo China e Coreia do Sul. Contudo, como o atraso tecnológico digital pode afetar negativamente a oferta de empregos no Brasil?     A chegada das máquinas nos campos já foi visto como um ameaça para o emprego de muitos trabalhadores rurais brasileiros. Entretanto, a Economia foi capaz de realocar essa mão de obra para outros setores produtivos. A revolução digital não é diferente. O advento de softwares de automação e inteligência artificial não oferece ameaças para a oferta de empregos, pelo contrário, pode apresentar oportunidades. Como no caso bem sucedido da China e Coreia do Sul, que conseguiram aproveitar potencialmente essas tecnologias para o desenvolvimento econômico e aprimoramento de diversas áreas desses países, como educação, saúde, transporte público e outros. Além de criar diversos empregos em setores produtivos, como desenvolvimento de softwares e hardwares.       Se por um lado a tecnologia digital pode impactar negativamente algumas profissões, por outro traz muitas oportunidades para nações em desenvolvimento. Porém, a falta de conhecimento técnico brasileiro tem se mostrado um entrave, devida a incapacidade de aproveitar essas tecnologias, mais do que isso, tem apresentado uma ameaça, principalmente para nações que ainda baseia seus PiBs em produções que exigem pouca especialização de capital humano, e que logo, podem ser automatizadas, como no caso do Brasil. Não são as tecnologias que são uma ameaça para o mercado de trabalho nacional, mas sim a falta de conhecimento técnico e científico, que impede de aproveitar tal potencial e acompanhar as dinâmicas produtivas do resto do mundo.      Sendo assim, o Brasil precisa se modernizar. Para isso, deve-se criar uma política de desenvolvimento chamado de "Brasil Tecnológico", em que, através dos impostos arrecadados nas importações de eletrônicos, o Governo Federal invista em seus polos de pesquisas tecnológicos e de produção industrial, com o objetivo de modernizar o país e criar novos empregos. Utilizando institutos como o ITA, Universidades Federais para desenvolver tais produtos no Brasil, assim como são feitos com sucesso nos EUA, por exemplo. Para que, por fim, consiga ser competitiva com outras nações em escala global e ser capaz de acompanhar as novas dinâmicas de inovação produtivas no resto do mundo.