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Enviada em: 13/07/2018

Homem-máquina                                                                    A revolução digital é fator determinante no cenário mundial, moldando a sociedade e afetando-a em todas as suas estratificações haja vista o desemprego estrutural resultante da mesma, que atua não com a perda do emprego em si, mas com o desaparecimento da profissão. A competição é parcial, já que a velocidade com a qual a modernização dos cargos tem acontecido é humanamente inviável, o que torna necessário mudar a ótica a respeito dos avanços ao torná-los não inimigos, mas aliados.        Em primeiro lugar, a perspectiva de que o avanço tecnológico está roubando empregos é secular, remonta ao século XVIII, quando funcionários danificavam máquinas de fábricas como forma de protesto. Desde então a ciência adentra um constante processo de evolução, auxiliando os processos industriais em detrimento do progresso científico e econômico. O desaparecimento de posições empregatícias é real, no entanto isso ocorre concomitante ao aparecimento de novas vagas, profissões desaparecem para que outras surjam. A título de exemplo, a posição de design gráfico não existia até poucos anos atrás.        Além disso, por diversas vezes o ensejo pela atualização no cargo desempenhado não é correspondido pela realidade a qual se vive, posto que há a busca pela especialização todavia não se tem estrutura para representar. Eventos como esse resultam em um processo conhecido como "fuga de cérebros", onde profissionais trocam seus países por outros com melhores ofertas de qualificação e crescimento, evitando assim a estagnação na carreira. Assim sendo, é imprescindível um planejamento futuro dos abjetivos a serem alcançados e onde se almeja chegar.       Fica claro, portanto, que a revolução tecnológica é uma realidade contra a qual não adianta lutar. Como forma de evitar tornar-se um profissional obsoleto, se faz preciso a hiperespecialização na posição desempenhada, com a constante busca por atualizações na área. Ademais, uma melhor compreensão da realidade atual, que está em constante mudança e evolução, ao montar um plano de carreira para os anos seguintes juntamente a outras possibilidades de caminhos a serem seguidos, o que não se pode é ser inerte aos avanços.