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Enviada em: 14/07/2018

"O mercado de trabalho não teria tornado tão exigente se, repetidas vezes, o ser humano não tivesse mecanizado as mais diversas profissões/postos de trabalho". Max Weber, sociólogo alemão, afirma que o processo de mecanização de algumas profissões torna o mercado de trabalho, cada vez mais, exigente haja vista que aquelas profissões não necessitam mais de serem ocupadas por pessoas, no entanto, quando se necessita de uma pessoa para ocupar a vaga de emprego, exija-se que o trabalhador seja especializado na área de emprego.      Primeiramente, o processo de automatização de certas áreas do mercado de trabalho tem de ser analisado, cautelosamente, afim de que os empregos não sejam generalizados a respeito de se deve ou não automatizá-los, considerando-se que a tecnologia precisa ser reparada, de tempos em tempos, para que continue desempenhando a tarefa a qual ela foi programada, requisitando grande parte dos recursos financeiros dos empregos automatizados.      Paradoxalmente, o mercado de trabalho, o qual está apresentando um aumento nos índices de desemprego devido a automatização de certos empregos, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que alguns trabalhadores estão sendo despedidos por causa da introdução da tecnologia nos ambientes de trabalho, a maioria dos trabalhadores tendem a permanecer, pouco tempo, no emprego, tendo em vista que segundo Accenture, a maioria das pessoas, as quais estão espalhadas por diversos países, planejam em permanecer nos empregos atuais entre 1 e 5 anos. Demonstrando que o trabalhador tem limitado apego ao emprego, incentivando ao processo de mecanização das profissões/postos de trabalho.      Os impactos da revolução tecnológica digital no mercado de trabalho, portanto, devem ser atenuados com a iniciativa do Ministério do Trabalho, em parceria com o Ministério da Educação e psicólogos, em realizar a implementação de projetos psicopedagógicos por meio de palestras acerca das exigências que a tecnologia apresentou ao mercado de trabalho, de modo que não só a classe trabalhadora como também a classe estudantil estejam capacitados a enfrentarem os requisitos do mercado de trabalho, mas também a propagação de folhetins a respeito das transformações do mundo do trabalho, para que a sociedade contemporânea esteja, desde cedo, elaborando medidas de segurança para os futuros trabalhadores, caso seja necessário as palestras e os projetos deverão ser reimplementados anualmente