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Enviada em: 14/07/2018

Durante muitos séculos a comunicação realizava-se por meio de mensageiros, levava-se semanas, meses ou anos para transmitir uma informação. Já no século XIX, durante a Guerra Civil Americana iniciou-se o uso do telegrafo e no século XXI no ataque ao World Trade Center ocorreu a primeira comunicação em tempo real a nível mundial. Nesse contexto, é possível perceber a revolução tecnológica e o seu impacto no mercado de trabalho. Por um lado, a facilidade e rapidez na execução de tarefas. Por outro lado, a dispensabilidade da mão de obra humana.       É indubitável que essa revolução tecnológica desencadeia uma série de modificações do aspecto social e econômico. Fatores que ficam explícitos no processo de globalização, o qual expandiu-se junto a "era digital" da comunicação. Nesse sentido, o desenvolvimento de novas tecnologias está impreterivelmente voltado a agilidade em processos de produção e atividade laborais. Um exemplo disso é o Internet Bank, aplicativo que reduz o tempo em filas e oferta a possibilidade de realizar diversas transações financeiras com segurança em qualquer lugar e hora através do "smartphone".       Outrossim, vale salientar que o uso de inteligência artificial impacta na substituição ou redução de algumas profissões. Isso porque as vantagens ofertadas pelos recursos digitais ultrapassam muitas vezes a capacidade humana. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford na Inglaterra, mais de 50% das atuais carreiras estão sendo afetadas pelo processo de automação, especialmente em países desenvolvidos. Dentre os profissionais que já sentem o impacto do processo, destacam-se o fotografo, caixas de banco e operadores de telemarketing. Essas tecnologias tem um custo benefício vantajoso para usuários e empresas, motivo pelo qual, torna-se dispensável a mão de obra humana.       Infere-se, portanto, a questionabilidade acerca dos efeitos da inovação digital no mercado de trabalho. A respeito disso, é imprescindível a atuação do Ministério da Educação, inserir na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) de ensino a formação tecnológica, de tal forma engendrando profissionais aptos as novas demandas mercadológicas e reduzindo o desemprego estrutural. Ademais, cabe ao profissional a busca pela reciclagem de conhecimentos, assim como  especializar-se a atualizar-se de acordo com a exigência de mercado, dessa maneira superando a substituição do trabalho e criando alternativas para solucionar o impasse. Por fim, aliando essas ações o profissional tornará-se peça indispensável na execução de suas funções.