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Enviada em: 15/07/2018

A evolução tecnológica   se tornou tão intensa nas últimas décadas que tal avanço já é considerado como a Terceira Revolução Industrial. Os resultados deste processo são ambivalentes, proporcionando melhorias para alguns e prejuízos para outros. A divergência de opiniões sobre o avanço tecnológico está em evidência desde o século XVIII com a Primeira Revolução Industrial.                    Sendo palco da criação da máquina à vapor, marco da primeira revolução, a Inglaterra provou o melhor e o pior desse período. Diversos levantes populares se formaram contra a utilização dos novos mecanismos na indústria, sendo o movimento Ludista um dos principais, destruindo inúmeros maquinários. A população da época alegava que os inventos mecânicos substituíam a mão de obra humana, gerando desempregos. Já em relação aos empresários o fato foi benéfico, pois  possibilitou o corte de custos de produção.                       Com o melhoramento da tecnologia high-tech vários setores  como, indústrias, escolas, bancos, foram influenciados e modificados por inovações tecnológicas e cibernéticas. Muitos dos cargos ocupados por trabalhadores acabam sendo substituídos por softwares que atuam com programas de inteligência artificial, gerando alto índice de desemprego. Com menos vagas de emprego, os postos passam a serem mais disputados, exigindo maior qualificação dos profissionais, visto que a concorrência é crescente.                         É evidente, portanto, a necessidade  da miscigenação do trabalho manual com o tecnológico, viabilizando, mutuamente, o avanço tecnológico com o econômico. Isso é possível por meio de leis que estipulem a porcentagem de cada tipo de trabalho utilizado nas empresas. Além disso, o investimento na educação científica por parte do Ministério da Educação (MEC) se faz necessário, permitindo a integração entre população e meios tecnológicos, fomentando o avanço sócio-econômico de ambas as partes.