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Enviada em: 15/07/2018

Metamorfose tecnológica: ontem, hoje e amanhã         A revolução tecnológica intensificada a partir da primeira revolução industrial no século XVIII é um processo contínuo e tem seu desenvolvimento acelerado de modo exponencial: um número crescente de mudanças e de inovações em intervalos cada vez menores de tempo. Esse cenário exige maior cuidado dos profissionais ativos no mercado de trabalho e um engajamento maior dos jovens que se preparam para integrá-lo.          Um exemplo recente que ilustra bem esse processo é o que ocorreu no sistema bancário. Apesar do crescimento desse setor nas últimas décadas, houve uma redução do quadro de funcionários em decorrência da implementação de caixas eletrônicos e de protocolos de segurança que permitiram a realização de serviços como transferências eletrônicas, pagamento de conta, contratação de empréstimo, entre outros, via internet pelo celular ou pelo computador. Contudo, essas mudanças também trouxeram novas oportunidades de trabalho, principalmente ligados à tecnologia da informação para o desenvolvimento e manutenção dessa infraestrutura digital.         Essa tendência é observada historicamente desde o início da industrialização e da maquinização no campo. Primeiro, tem-se o deslocamento da população rural para a cidade com emprego de grande parte dos trabalhadores nas indústrias. Depois, com a automatização dos processos de produção, novamente há uma mudança de ocupação do setor secundário para a prestação de serviços processo no qual há extinção antigos postos de trabalhos, mas com o surgimento de novos empregos.     Atualmente, muitas profissões estão ameaçadas como a dos professores que estão sendo substituidos por plataformas ou tutores digitais que abrangem grandes massas, a dos médicos devido ao desenvolvimento de inteligências artificiais que diagnosticam e indicam o tratamento de doenças. Nesse cenário, os profissionais devem estar à frente das necessidades do mercado demonstrando linderança, criatividade e atualização contínua de seus conhecimentos o que se mostra um desafio, principalmente no Brasil, devido à baixa qualidade de ensino.          É preciso, portanto, que o Ministério da Educação fomente programas de lígua estrangueira, tecnologia e linguagens de programação físicamente ou por meio de plataformas digitais para a educação básica e o acesso à inovações tecnológicas, cursos de desenvolvimento pessoal e de liderança durante a graduação no ensino superior para a adequação e preparo dos jovens estudantes e profissionais na era da revolução tecnológica.