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Enviada em: 16/07/2018

Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, do século XVI ao XXI, os avanços industriais e tecnológicos propiciaram a ascensão social. A modernização do campo, com a automação dos processos de produção em detrimento do trabalhador rural, provocou o Êxodo Rural bem como o desemprego em massa. De maneira análoga, vê-se tal cenário nos dias atuais, com a obsolência de carreiras, ao dar espaço para a era tecnológica digital tal como o desemprego em decorrência da maior busca por qualificação profissional.    A III Revolução Industrial, com o avanço técnico-científico, impulsionou a globalização, processo que gerou maior fluxo de informações. O modelo fordista, caracterizado pela produção em massa e pelo repetitivo trabalho dos operários expressa a ascensão da produção mundial assim como a obsolência de profissões no mercado de trabalho, visto a troca da mão de obra humana por aparelhos eletrônicos, fazendo assim, desaparecer certos postos de trabalho. Para Albert Einstein, a tecnologia atual excede a essência da humanidade, haja vista a indiferença do Estado para com o trabalhador e suas oportunidades de emprego e condições de vida, o lucro faz-se fator principal.     Um outro aspecto a ser apontado é a crescente busca por maiores capacitações profissionais no mercado de trabalho. Devido as altas e complexas tecnologias usadas atualmente, os empregadores buscam profissionais capacitados para os cargos oferecidos, o que revela a problemática do país frente a educação ofertada à sociedade, assim como os altos custos das profissionalizações exigidas. É indubitável que a questão  governamental e sua aplicação estejam entre as causas do problema, visto que a educação pública oferecida no Brasil não oferece suporte para o atual mercado de trabalho, gerando assim, a espiral crescente de desemprego.    Para tanto, desse modo, observa-se a necessidade de que medidas sejam tomadas a fim de minimizar essa problemática estrutural. O Governo Federal juntamente ao Ministério da Educação deve facilitar o acesso da população cujo setor de graduação esteja tornando-se obsoleto aos cursos profissionalizantes em diversas áreas do ramo tecnológico, com preços mais acessíveis e orientação para o mercado de trabalho e suas novas necessidades profissionais. Além disso, o país deve investir na construção de novos centros tecnológicos, inserindo os jovens desde cedo na atual conjuntura técnico-científica mundial, oferecendo-os melhores expectativas de vida. Dessa forma, a problemática do desemprego será gradativamente minimizada e o país ascenderá econômica, industrial e tecnologicamente.