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Enviada em: 14/08/2018

Insurreição trabalhista        Com o início da Primeira Revolução Industrial, ocorrida no final do século XVIII, na Inglaterra, o capitalismo pôde se mostrar com suma presença. No entanto, a partir da adesão das máquinas no mercado de trabalho, diversos trabalhadores tiveram suas funções usurpadas, o que causou uma grande estabilidade financeira na época. Tendo em vista esse contexto, o século XXI foi marcado pelas inovações da inteligência artificial que, até então, se desenvolve de modo gradual na sociedade. Isto posto, os impactos concebidos pela revolução tecnológica digital no meio trabalhista, não só interfere nas relações comerciais como também se sobrepõe na mão de obra populacional.        Em um primeiro plano, ainda que a tecnologia traga o progresso e a simplificação das inúmeras atividades do mercado, também substitui muitas funções básicas de cidadãos cujo tal ofício garante sua sobrevivência. Contudo, o índice de desempregados provindos do trabalho braçal, dessa forma, desloca-se para um aumento significativo que, por sua vez, contribui seriamente para coadjuvar a desigualdade social. Desse modo, graves consequências são promovidas junto à intervenção tecnológica, como exemplo, a falta de emprego que, aumenta a proporção da pobreza de uma nação e, portanto, ocasiona um acréscimo na taxa de mortalidade em razão das extremas contrariedades à sobrevivência.        Em uma segunda análise, as inovações propiciadas pelas novas relações comerciais, isto é, a origem de novos empregos dependentes da internet, por conseguinte, resultou em um surto de novas possibilidades de ingressamento no mercado que, no entanto, regiões pobres e com baixo desenvolvimento tecnológico, encontram-se, de fato, em uma posição de inferioridade com relação aos demais, os quais aqueles são excluídos da nova área de ofício. Logo, por resultado, zonas que, antecipadamente, eram pobres, apresentarão, portanto, um progressivo empobrecimento e uma disparatada carência econômica, os quais causarão uma relevante redução no índice de Desenvolvimento Humano do país.        Tendo em vista a realidade revolucionária das tecnologias, é necessário que o Ministério do Trabalho opere para providenciar uma análise ainda mais criteriosa das relações trabalhistas, afim de verificar como os indivíduos estão se relacionando com as tecnologias e, dessa forma, instruí-los de forma consciente ao uso sem que esses sejam prejudicados ou substituídos pelos meios. Ademais, cabe ao Estado promover métodos de emigração para regiões subdesenvolvidas ao dispor da criação de  projetos industriais ou da construção de obras para pavimentação, com o objetivo de evitar o empobrecimento e o abandono de tais áreas.