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Enviada em: 30/08/2018

Desde a Revolução Industrial, o homem deparou-se com o paradoxo das máquinas. Isto é, a produção mecanizada é mais eficiente e barata, porém, dispensa a mão-de-obra operária. Atualmente, a chamada Revolução Técnico-científica produziu equipamentos ainda mais específicos, com maiores eficiências e capazes de reduzir ou prever erros técnicos. Diante disso, o trabalhador é obrigado a reinventar seu serviço e seu currículo, seja na procura por cursos de especializações ou na criação de novas atividades, praticamente exclusivas, para oferecer à sociedade consumidora.    Em primeira análise, o desemprego hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, atinge cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil. Isto ocorre devido a diminuição do emprego formal nas empresas que adotaram a digitalização como forma de progresso e barateamento da produção. Todavia, ainda que a criação de novas plataformas seja sinônimo de aumento na eficiência dos serviços online oferecidos, os funcionários que permanecem empregados precisam digitalizar-se também. Portanto, a busca por qualificação profissional tem aumentado significativamente para que, dessa forma, o trabalhador consiga destaque no mercado de trabalho.    Em consequência da procura por incrementações no currículo profissional e do aumento da concorrência para vagas de trabalho, têm aumentado o número de serviços digitais oferecidos. A exemplo dos pequenos negócios para venda de bens de consumo via redes sociais, utilizando-as para divulgações e para aproximar a relação entre vendedor e consumidor. Dessa forma, as novas plataformas digitais são verdadeiras fábricas de criação de microempreendedores e fornecedores de novos meios de consumo. Além das microempresas, existe o crescimento no número de "startups", esse termo designa iniciativas que visam buscar soluções de baixo custo para questões de saúde, mobilidade ou segurança com o auxílio da tecnologia.    Sendo assim, é possível prever o cenário profissional dos próximos anos com um número elevado de empregos informais e microempresas que atendem o consumidor de forma rápida. Entretanto, é preciso gerenciar essas inovações nos negócios e relações do trabalho, de forma que, seja garantido a igualdade no acesso a informação e tecnologia. Portanto, é responsabilidade do Governo Federal o investimento em projetos sociais e de mercado que atualizem o trabalhador frente às atualizações digitais. Tal trabalho pode ser realizado com o apoio de propagandas e programas televisivos que orientem o telespectador acerca das melhores opções para destacar-se no mercado de trabalho. Além disso, devem ser facilitados os meios para criações das microempresas, visto que