Materiais:
Enviada em: 04/09/2018

Ao tratar sobre a revolução tecnológica digital, presente em todo o globo terrestre nos dias atuais, verifica-se uma transformação muito grande, causada por esse fenômeno, no mercado de trabalho. Trata-se da globalização do acesso à internet, permitindo um mundo cheio de descobertas e vantagens comunicativas e e trabalhistas: relações pessoais, extinção e surgimento de postos de trabalhos, relações empresariais, negociações entre outros. Entretanto, a sociedade parece não estar preparada para isso e são poucos os jovens da atual geração que apresentam as características necessárias para vingar neste novo mercado de trabalho, portanto é preciso reformular a formação da geração Z.        É preciso enfatizar, desde o início, que a tese de que a automatização de processos irá causar o desemprego da população é falha. Dado que o mundo nunca assistiu uma grande onda de desemprego e baixas salariais durante a inserção de novas tecnologias nos trabalhos, como: máquinas agrícolas, motor elétrico e a telefonia na indústria e nos serviços. Dessa ótica, pode-se compreender que o que ocorre é uma mudança das necessidades trabalhistas, ou seja, da função do homem no processo produtivo. Isso porque, hoje em dia, o homem têm deixado de realizar tarefas mecânicas para focar em atividades mentais, criativas e impossíveis de serem feitas por máquinas. Não há dúvidas então, de que é possível manter a valiosidade do trabalho humano em conjunto com a revolução tecnológica digital.        Outro fundamento a ser considerado nessa discussão, é o fato de que o homem necessitará de uma formação social e profissional diferente da atual. Vale ressaltar que a revolução tecnológica e feita por homens e todas as invenções tecnológicas também demandam parceria com o trabalho humano para terem resultados proveitosos. O mais preocupante, contudo, é constatar que a formação acadêmica, pelo menos no Brasil, não têm acompanhado os avanços digitais, haja vista que as universidades, em sua grande maioria, focam em passar longas cargas teóricas e pouco apresenta aos alunos as novas necessidades do mercado de trabalho. Por esse motivo, é fundamental a completa reformulação do jovem brasileiro, focando em outras vertentes educacionais.        Toda essa discussão estabelece uma conduta que requer uma mudança improrrogável. Logo, é preciso que o Estado Brasileiro desenvolva uma nova grade curricular básica para os ensinos fundamental, médio e superior, construindo habilidades atualizadas nos jovens - como: criatividade, comunicação, negociação  conhecimento digital - com a finalidade de melhor prepará-los para o atual mercado de trabalho mundial. Ademais, deve-se manter o atual investimento mundial em novas tecnologias, implementando um cenário de maior produtividade e valiosidade humana, a fim de que os ganhos sociais com a tecnologia não cessem.