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Enviada em: 13/10/2018

Atualmente, a Revolução Técnico-científica produziu equipamentos e máquinas específicas, capazes de aumentar a eficiência na produção de artigos diversos, realizar previsões e reduzir erros e acidentes. Diante disso, o trabalhador é obrigado a reinventar seu serviço e incrementar o currículo profissional para enfrentar a onda de desemprego causada pela substituição da atividade humana pela atividade mecanizada. Assim como a Revolução Industrial do século XVIII causou impactos significativos nas relações sociais, ambientais e econômicas, a tecnologia de ponta à serviço da produção promete mudar parâmetros e exigências no novo mercado de trabalho.    Nesse contexto, segundo um estudo realizado pela Consultoria McKinsey, 800 milhões de pessoas em todo o mundo ficarão desempregadas até 2030 devido à disrupção tecnológica atual. Dessa forma, gradualmente e em diferentes áreas, serão exigidas novas competências dos funcionários, para que estejam cada vez mais atualizados frente às novas plataformas digitais e meios informacionais. Portanto, para uma boa inserção no mercado de trabalho atual, é essencial a fluência digital para compreender os novos sistemas e elaborar e trabalhar com novas possibilidades tecnológicas.     Outro aspecto a ser abordado, é o aumento no número de serviços digitais oferecidos para a sociedade. Cita-se como exemplo a criação de microempreendimentos que utilizam as redes sociais para suas divulgações e conseguem atender a diferentes demandas. Sabe-se que as novas plataformas digitais são verdadeiras fábricas de criação de novos meios de consumo, por aplicativos e sites, que conseguem se adequar às novas exigências e fornecer facilidades na compra de produtos. Além das microempresas, surge no cenário atual as startups, que são empreendimentos ligados à busca por soluções inovadoras e de baixo custo para questões de mobilidade urbana, segurança e saúde, visando atrair investidores, mobilizar capital e criar novos cargos e atividades na contemporaneidade digital.    Diante do exposto, é possível prever o cenário profissional dos próximos anos  com um número elevado de empregos informais e microempresas fornecedoras de diferentes serviços. Portanto é preciso que haja um gerenciamento sobre essas inovações nos negócios e nas relações de trabalho, de forma que impeça demissões sem justa causa ou exigências abusivas quanto ao currículo profissional. Sendo assim, cada país deve trabalhar de acordo com seu próprio cenário, colocando o governo como agente intermediário, de forma a garantir as possibilidades de especializações e acesso a informações digitais e especializações em diferentes áreas. É esperado, também, que as empresas privas tomem iniciativas quanto ao oferecimento de palestras e treinamentos para seus funcionários.