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Enviada em: 31/10/2018

Ditadura das máquinas.       Desde a primeira revolução industrial, o mundo avançou mais rápido do que era esperado e o que parecia ser um futuro distante veio bem mais cedo. No contexto da globalização, a informação flui rapidamente e com isso a necessidade crescente de investimentos em pesquisas para avanços tecnológicos vem mostrando resultados assustadores: atualmente as máquinas desempenham funções que dispensam o trabalho humano.     De acordo com dados levantadas pelo IBGE, atualmente 13 milhões de pessoas estão desempregadas, 34 milhões estão em situação informal e somente 33 milhões estão empregados com carteira de trabalho. Além da crise em que o país se encontra - com altos impostos e estrondosa dívida pública - o avanço da tecnologia é também grande responsável pelo aumento do desemprego haja visto que a modernização é inversamente proporcional à geração de empregos.      Que a revolução digital foi um divisor de águas, é fato, revolucionou as relações mundiais, a comunicação, o transporte e as transações no mundo inteiro, entretanto, ela afeta diretamente a humanidade tanto nas relações sociais que se tornaram frívolas, quanto com o efeito que isso gerou no mercado de trabalho. Estima-se que com a quarta revolução industrial, 7 milhões de empregos sejam perdidos, e 2 milhões serão criados até 2020. Portanto, é preciso levar em consideração os efeitos negativos dado que é necessária a qualificação constante do trabalhador, pois até para operar máquinas é necessário ter uma escolaridade básica. Estamos numa evolução de primeiro mundo, num país de segundo onde as classes não conseguem acompanhar esse avanço.        Dessa forma, a consequência do desemprego estrutural é que ele afeta diretamente o consumo, o que influi no desemprego conjuntural, e a falta de infraestrutura e oportunidade de preparação da população brasileira para o mercado de trabalho que vem se tornando cada vez mais competitivo é o principal problema que deve ser trabalhado para resolver a questão do desemprego estrutural no Brasil. Os investimentos governamentais devem dirigir-se para o sistema educacional, para ampliar o acesso e aperfeiçoar constantemente o método de ensino de forma que cumpra com os requisitos do mercado de trabalho e evolua com o mesmo, assim como, o aumento de cursos profissionalizantes e o incentivo às áreas de pesquisa e tecnologia, para melhor preparar os trabalhadores do nosso futuro.