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Enviada em: 25/10/2018

Promulgada pela reforma da constituição federal de 1988, o artigo 6º da lei suprema garante a todos o direito ao trabalho e ao bem-estar social. No entanto, os impactos causados pela reforma digital tecnológica no mercado de trabalho, impede que parte da população desfrute desse direito na prática. E a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pela substituição dos funcionários por máquinas, seja pela mão de obra defasada.       Deve-se pontuar de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito a questão constitucional e a sua aplicação. Segundo Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira similar, é provável compreender que, no Brasil, a substituição dos funcionários pelas máquinas, desabrocham essa harmonia, tendo em vista que, o uso desses mecanismos em abundância, quebra a economia, isso por que um equipamento desses substitui várias pessoas o que acarretaria demissões em massa, diminuindo o dinheiro em circulação.          Do mesmo modo, destaca-se à mão de obra defasada como impulsionador da problemática. De acordo com Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Seguindo essa linha de raciocínio, constata-se que, se o governo investisse em cursos técnicos para o manuseamento dessas máquinas e na capacitação dos professores desses cursos, a maioria dos desempregados conseguiriam emprego novamente, sem necessidades das empresas contratar estrangeiros.        É evidente, portanto, que são necessárias medidas para resolver o impasse. Desta maneira, o Ministério do Desenvolvimento, junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), devem promover cursos técnicos profissionalizantes com intuito de introduzir os desempregados novamente no mercado de trabalho, promovendo tanto emprego, como uma melhoria na economia, para que o país não vá buscar novos profissionais em outros países e não entre em crise respectivamente. Como já dito por Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Logo, o Ministério da Educação, deve instituir nas escolas, palestras ministradas por sociólogos, que discutam o combate ao desemprego causado por falta de mão de obra qualificada, afim de que o tecido social se desprenda de certos mitos para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.