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Enviada em: 26/10/2018

Impactos da revolução tecnológica digital no mercado de trabalho      A terceira revolução industrial, cujo cerne foi o desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação, redimensionou o papel do homem na sociedade, além de configurar as bases do processo produtivo. Nesse sentido, se por um lado tal conjuntura contribuiu para a aproximação de povos e pessoas, por outro favoreceu o aumento dos níveis de desemprego, o que constitui um grave problema social que exige ser enfrentado.      É válido, portanto, analisar as manifestações dessa questão, visando pacificá-la. Com efeito, desde o final do século XX, em decorrência do advento do neoliberalismo toyotista, a inovação é sempre requisitada. Portanto, isso intensificou também o processo de desemprego estrutural. Isso se dá uma vez que as tecnologias amplamente desenvolvidas substituíram a mão de obra em diversos setores. Um exemplo disso é o impacto causado pela Revolução Verde, que, como consequência da mecanização do campo, houve a diminuição dos níveis de emprego formal.      Em virtude dos fatos mencionados, observa-se, dentre outras coisas, a intensificação da desigualdade socioeconômica, uma das graves contradições do mundo globalizado. Além disso, pode-se destacar a flexibilização das leis trabalhistas, uma vez que diversos trabalhadores, com receio do desemprego, se submetem a condições insalubres de trabalho. Com isso, percebe-se que a Revolução Tecnológica reconfigurou as relações trabalhistas, fazendo-se necessário combater seus aspectos negativos. Sendo assim, cabe à Receita Federal disponibilizar um maior percentual dos impostos arrecadados para o investimento em instituições de ensino profissionalizantes, propondo preparar uma maior parcela da sociedade para o mercado.