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Enviada em: 27/10/2018

A terceira revolução industrial, cujo cerne foi o desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação, redimensionou o papel do homem na sociedade, além de configurar as bases do processo produtivo. Nesse sentido, se por um lado tal conjuntura contribuiu para a aproximação de povos e pessoas, por outro favoreceu o aumento dos níveis de desemprego, o que constitui um grave problema social que urge ser enfrentado. É válido, portanto, analisar as manifestações dessa questão, visando mitigá-la.       Desde o final do século XX, em decorrência do advento do neoliberalismo toyotista, a inovação é sempre requisitada. Todavia, isso intensificou também o processo de desemprego estrutural. Isso se dá uma vez que as tecnologias amplamente desenvolvidas substituíram a mão de obra em diversos setores.       Paralelo a isso, outro fator que deve ser destacado é a demanda por mão de obra qualificada, uma vez que a manipulação de tecnologias digitais exige esse aspecto. Diante disso, centros de educação, visando a formação técnica e profissional são fundamentais para a inserção no mercado de trabalho. Em contrapartida, o baixo investimento por parte do governo e de empresas privadas nesse aspecto favorece a continuidade do problema.       Fica claro, portanto, que a Revolução Tecnológica reconfigurou as relações trabalhistas, fazendo-se necessário combater seus aspectos negativos. Sendo assim, cabe à Receita Federal disponibilizar um maior percentual dos impostos arrecadados para o investimento em instituições de ensino profissionalizantes, visando preparar uma maior parcela da sociedade para o mercado.       Por fim, ONGs de cunho social devem se mobilizar em meios físicos (praças públicas) e virtuais (redes sociais), visando promover debates no âmbito e pressionar as instituições para que as medidas citadas sejam efetivadas. Procedendo-se assim, os aspectos positivos da globalização serão destacados e duas contradições atenuadas.