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Enviada em: 26/04/2019

No contexto da evolução tecnológica, crescente desde a terceira revolução industrial no século XX, o mercado de trabalho sofre diversos impactos. Nesse sentido, a automatização e a demanda por mão de obra qualificada, acarretaram em mazelas como o desemprego e aumento das desigualdades sociais. Dessa maneira, intervenções são necessárias. Em primeira instância, é necessário analisar que a mecanização e a qualificação dos trabalhadores, são características marcantes do ramo trabalhista atual. Com o advento das grandes tecnologias, passou a ocorrer uma enorme robotização e automatização na esfera do trabalho, principalmente no âmbito industrial, e com isso as máquinas e robôs substituem os indivíduos nos variados setores trabalhistas da sociedade. É importante salientar também que esse novo mercado de serviços, tem como configuração a exigência de uma mão de obra especializada, e assim diversas pessoas se tornam obsoletas e são substituídas por outras com elevada carga de conhecimento. Nessa perspectiva, nota-se os impactos negativos desse processo, já que o mercado torna-se excludente e acirrado. Em segunda instância, é perceptível que esses fatores da evolução tecnológica trazem para a esfera de empregos, entraves como o aumento do desemprego e da desigualdade social. O número de desempregados no país só crescerá, na medida em que a mecanização avança. Além disso, essa questão faz com que alguns trabalhadores, por medo do desemprego, se submeta a condições de trabalho extremamente insalubres. Outra consequência negativa, é a expansão da desigualdade social gerada por essa mazela, uma vez que aqueles que financiam a automatização ficarão mais ricos com a elevação dos lucros. Sendo assim, é notório que, se mantido esse cenário, os empregos se tornarão cada vez mais escassos. Diante dessas constatações, é possível inferir que a revolução da tecnologia trouxe impactos negativos à sociedade, gerados pela automatização e exigência de mão de obra qualificada. Portanto, é necessário que o Ministério do Trabalho, em associação com as esferas públicas e privadas de produção, elabore novas metas que visem a diversificação e criação de novos empregos em diversos âmbitos e setores, para que o número de desempregados por conta da mecanização diminua. Concomitantemente a isso, é preciso que o governo, por meio do MEC, invista em instituições de ensino profissionalizante, melhorando as estruturas, metodologias e o acesso do indivíduo, para que as pessoas alcancem uma elevada especialização. Desse modo, essa mazela atingirá menores proporções.