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Enviada em: 08/07/2019

Terceira Revolução Industrial      A revolução tecnológica digital, também chamada de Terceira Revolução Industrial, teve início no final da década de 50 e início da década de 70, sendo seus impactos presentes até os dias atuais no mercado de trabalho. Apesar dos benefícios extraordinários ocasionados por essa revolução, ela traz consigo alguns desafios que precisam ser solucionados como a substituição de muitas funções humanas por máquinas, ocasionando o desemprego.  Desse modo, é necessário que o governo Federal, juntamente com a sociedade civil organizada, una esforços em prol de solucionar esse desafio.      De fato, é inegável que a tecnologia digital revolucionou a sociedade, tanto com os avanços nos medicamentos, na engenharia genética e em outros setores, quanto na rapidez que esses produtos chegam ao mercado. No entanto, toda essa tecnologia tem penetrado cada vez mais fortemente no mundo do trabalho e substituído a mão de obra humana por máquinas em diversos setores, como em fábricas de automóveis e bens de consumo duráveis e não duráveis, operadores de caixa e diversas outras áreas causando desemprego. Nessa perspectiva, de acordo com o relatório "The Future Jobs", cerca de 5 milhões de profissões irão desaparecer por influência da tecnologia digital. Além disso, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil atual possui quase 13 milhões de desempregados, o que caracteriza uma grande crise no mundo do trabalho.      Diante desse cenário caótico de desemprego, o experiente consultor de carreiras, Francis Nakada, afirma que os profissionais mais qualificados, com cursos profissionalizantes e com domínio de outros idiomas, além da habilidade de se reinventarem e desenvolverem maneiras inovadoras de se relacionarem com o cliente serão mais facilmente absorvidos pelo mercado de trabalho. Além do mais, uma diversidade de empresas, inclusive de alta tecnologia digital, necessita de profissionais com qualificação muito específicas para determinados cargos, e tem dificuldade de encontrar esses trabalhadores, por possuírem, em sua maioria, uma mão de obra comum e superficial.      Pode-se dizer, portanto, que a revolução digital trouxe muitos benefícios para a sociedade, mas é acompanhada de diversos desafios no tocante a empregabilidade. Nessa perspectiva, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, em parceria com o Ministério da Educação, deve oferecer cursos profissionalizantes com ênfase em novas tecnologias, com o intuito de preparar a população para um mercado de trabalho cada vez mais específico e competitivo, além de proporcionar cursos de idiomas que qualificarão ainda mais a mão de obra. Afinal profissionais qualificados estarão aptos para viver positivamente os efeitos da Terceira Revolução Industrial.