Materiais:
Enviada em: 25/07/2019

A Quarta Revolução Industrial ou "Industria 4.0" é um acontecimento atual e caracteriza-se pela utilização da inteligência artificial, bem como a substituição de equipamentos manuais pela tecnologia.Contudo, essa evolução tecnológica traz mudanças no âmbito social e facilita alguns serviços, mas por outro lado gera impactos no mercado de trabalho. Nesse sentido, não somente o desemprego estrutural, mas também o despreparo da mão de obra configuram-se como desafios para a resolução desse problema.    A empresa norte-americana IBM, em 2010, criou o "Watson", robô capaz de aprender com mais facilidade que o ser humano, além de desempenhar funções de algumas profissões, como medicina e gastronomia. No Brasil, a tecnologia também encontra-se presente, sobretudo no mercado de trabalho.Diante disso, o desemprego estrutural é um impacto da revolução tecnológica, visto que muitas profissões são substituídas por máquinas, tal como cobrador de ônibus público. Desse modo, esse fenômeno afeta a vida dos brasileiros e agrava a crise econômica e previdenciária do país.      Além dessa questão, com a Primeira Revolução Industrial, no século XVIII,o trabalho manual não exigia uma qualificação específica na mão de obra.No entanto, atualmente, com a modernização de algumas profissões e surgimento de outras, o mercado de trabalho encontra-se mais rígido e o preparo profissional torna-se imprescindível para estar nos padrões solicitados. Todavia, nota-se um despreparo populacional para lidar com as novas tecnologias, e o ritmo de adaptação não é o mesmo que o avanço tecnológico.    Diante do exposto, cabe ao Ministério do Trabalho juntamente com o Ministério da Ciência e Tecnologia criar medidas para diminuir o desempego, por meio de desenvolvimento de novos ofícios que necessite do trabalho humano e que tenha a tecnologia apenas como aliada.Ademais, é dever do Ministério da Educação e o Ministério do Desenvolvimento fundar programas de preparação tecnológica, por intermédio de cursos profissionalizantes da área da tecnologia em escolas públicas, técnicas e centros acadêmicos,  a fim de reduzir o desemprego estrutural, qualificar as pessoas e acompanhar a Industria 4.0.