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Enviada em: 17/10/2017

Desde a revolução industrial, as revoluções tecnológicas foram transformando nossa relação com o trabalho. Assim, chegamos ao ponto de perdermos espaço para as novas tecnologias, fazendo com que a tecnologia que deveria ser um suporte para a função, torne a mão de obra humana direta desnecessária, criando barreiras para aquelas menos especializadas.   As relações intergeracionais tomam um caráter de “mestre-aprendiz” para aqueles que, de gerações passadas, querem se atualizar junto aos jovens que já dominam as tecnologias, seja para o social ou para o profissional, mas ainda é insuficiente para cobrir as demandas específicas das empresas.   Com o foco da mão de obra mudando para o manuseio das máquinas ou o desenvolvimento delas, o mercado de trabalho irá exigir capacitações cada vez maiores. Porém, nem todos poderão acompanhar já que isso requer alto investimento de dinheiro e tempo para concorrer aos cargos bem remunerados.   E, ainda que a remuneração tenha aumentado de forma geral com esse processo, o lucro das empresas aumentou numa escala muito maior, tornando desproporcional o ganho com o peso e importância da atividade exercida.   Para isso, junto a revolução tecnológica, é preciso também uma revolução educacional, para familiarizar uns do que já existe e preparar outros para desenvolver mais. Assim, é importante que, não só o Estado de cada país torne o ensino superior mais completo e acessível, com planos de governo voltados para isso, mas também que os estudantes desenvolvam ferramentas que, ao invés de substituir a mão de obra humana, complete-a e permita que haja um equilíbrio entre indivíduo e máquina.