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Enviada em: 22/10/2017

Os avanços tecnológicos exercem grandes transformações no modo de organização social e, consequentemente, potencializam o desemprego no setor econômico. Isso ocorre devido ao processo de mecanização dos postos de trabalho e ao acirramento da competitividade.    Em primeiro lugar, observa-se que com a Revolução Industrial, processo pelo qual as máquinas substituíram a mão de obra nas indústrias, a desigualdade social desencadeou muitos protestos, como o ludismo e o cartismo, que demonstraram a insatisfação e os prejuízos causados pela evolução tecnológica. Partindo desse pressuposto, é notável que atualmente, no mundo globalizado, vários ofícios estão sendo adaptados e perdidos, fazendo com que o trabalhador, geralmente com menor escolaridade e menos capacitado, busque trabalhos informais para sua sobrevivência.    Ademais, ao passo que as dificuldades de se garantir um bom cargo aumentam, por consequência disso,  há uma proporcionalidade em relação à competição no mercado de trabalho. Dessa maneira, as áreas de maiores destaques, favorecidas pelas inovações tecnológicas, como  a informática, a biotecnologia, a biomedicina e o agronegócio, exigem pessoas cada vez mais qualificadas. No entanto, as vagas não acompanham a demanda e as lutas entre classes, estudadas por Karl Marx, persistem e refletem os malefícios e benefícios das tecnologias modernas.    Portanto, é necessário que a sociedade civil organizada exija do poder Executivo, por meio de manifestações, a observância do desemprego estrutural no país e suas respectivas soluções, de forma que os proletários possam acompanhar essas mudanças. Dessa maneira, a mídia deve corroborar esse processo, por intermédio de propagandas e jornais, para dar visibilidade a essas causas e mostrar a importância de se distinguir seus pós e contras.