Materiais:
Enviada em: 19/10/2017

Charles Darwin, naturalista inglês, foi um importante pesquisador sobre as particularidades da evolução das espécies. Entretanto, o quadro evolutivo não é intrínseco aos seres vivos e remete às constantes mudanças socioeconômicas presentes na sociedade hodierna. Ao descortinar o século XX, o advento da terceira Revolução Industrial aliada  logo após  à Revolução Verde trouxe ao cenário mundial um novo aspecto mercadológico, onde máquinas passaram a substituir o homem, alterando drasticamente sua dinâmica espacial e social.    Dentre as mudanças ocorridas nas últimas décadas, a automatização do campo fez com que ocorresse um  grande declínio no setor primário e um enorme êxodo rural, de modo que, a população do campo buscasse emprego nas indústrias recém formadas nos centros urbanos. Porém, a chegada do modelo de produção conhecido como toyotismo modificou novamente a relação do trabalhador como participante do processo produtivo, uma vez que, tal modelo priorizava a especialização dos funcionários seguida de uma robotização nas fábricas, o que tornou o setor terciário com maior oferta, causando um inchaço no mesmo.     Ademais, a  disponibilidade de serviços torna-se cada vez mais escassa e seletiva. Segunda a Universidade de Oxford, cerca de 47% dos empregos dos EUA podem ser substituídos pela tecnologia nas próximas duas décadas, dados esses que assustam os atuantes e carecem de uma solução alternativa e a longo prazo que garanta as necessidades da população.    Ante ao exposto, cabe ao Estado de cada país direcionar e administrar bem sua arrecadação de impostos, para que uma boa parte seja aplicada na educação, como cursos de qualificação de acordo com a demanda do mercado. Além do mais, cabe ao mesmo dar um bom suporte ao Ministério da Educação na construção de projetos que incitem um entendimento pelo profissional de como a tecnologia impacta a vida das pessoas e o processo criativo é a peça chave para o sucesso nas novas áreas de atuação.