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Enviada em: 21/10/2017

No universo de ''Matrix'', o herói Neo é escolhido para salvar o mundo das máquinas, que após a tecnologia digital atingir seu apogeu, extinguiram a raça humana. Fora da ficção, a automação do trabalho e a evolução tecnológica é uma realidade no Brasil; necessitando à analise de suas causas e consequências.      Sabe-se que após a 2° Guerra Mundial, a humanidade avançou muito nas áreas tecnológicas; principalmente o Toyotismo que padronizou uma nova maneira de construir veículos, através da robotização. Tais fatos configuraram a coexistência de dois mundos discrepantes. Enquanto em um temos as pessoas que exercem o trabalho manual, precisando estarem sempre atualizadas para manter seus empregos, em outro constata-se enormes transnacionais desenvolvendo novas inteligências artificiais para integrar nos seus meios de produção.       E é neste primeiro mundo, muitas vezes imperceptível aos olhos dos grandes empresários que devemos focar. Segundo Hannah Arendt, em '' A Banalidade do Mal'', o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Nesse contexto, deve-se lutar para retirar de números e realidades tão recorrentes, qualquer sensação de normalidade, para que possam ser efetivamente combatidas. Tal fato nota-se também, em dados divulgados pela PED(Pesquisa de Emprego e Desemprego) na qual, 68% de brasileiros encontram-se desempregados, por conseguinte da automatização.         Torna-se evidente, portanto, que o papel do governo e da sociedade civil é essencial para conciliar os impactos causados pela evolução tecnologia. Para isso, o governo deve elaborar uma Lei na qual fomente um limite na automação das empresas, assim o trabalho manual será valorizado, mitigando o índice de desemprego. Além disso, a população, em parceria de ONGS, deve mobilizar os cidadãos a manter-se atualizados, com campanhas de ensino técnico nas escolas. Assim, será possível construir-se-à uma harmônia entre humanos e máquinas.