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Enviada em: 01/11/2017

A partir da Revolução Industrial no século XVIII, os processos de produção se intensificaram, principalmente, em decorrência das novas tecnologias aplicadas à indústria. Hodiernamente, os avanços tecnológicos têm afetado negativamente o mercado de trabalho, causando desemprego. Tal problemática decorre, sobretudo, tanto do avanço dos processos de automação, como da precária formação educacional dos trabalhadores.       Com efeito, diante da chegada da Terceira Revolução Industrial, a combinação de ciência e produção possibilitou o desenvolvimento da automação. Nesse contexto, o trabalho antes realizado por dezenas - e em alguns casos, até centenas - de homens, passa a ser realizado por uma máquina ou um conjunto delas. Na nova realidade, campo e cidade modernizaram seu modo de produzir. No primeiro, pode ser visto o trator operando por comandos de GPS, enquanto no segundo, robôs montam carros inteiros, coordenados por programas de computador. Com isso, aumenta-se o número de desempregados tanto na zona rural, quanto na urbana.       Outrossim, o filósofo Immanuel Kant defendia que "o homem é aquilo que a educação faz dele". Nesse sentido, é possível observar que a formação educacional da maioria dos trabalhadores brasileiros ainda é muito precária, dificultando sua adaptação às mudanças do mercado. Tem-se ainda, no Brasil, uma educação mecanicista, de mera reprodução do conhecimento e não um ensino que estimule a criatividade e inovação. Nesse sentido, o trabalhador que não teve uma formação profissional mais adequada ou não busca se qualificar permanentemente, corre sérios ricos de ficar de fora do mercado de trabalho diante dos constantes avanços tecnológicos.       Percebe-se, portanto, que a inserção de novas tecnologias no mercado de trabalho afetam diretamente a empregabilidade. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Educação, por meio de escolas, institutos federais e universidades, promova um ensino profissionalizante em que estajam presentes o estímulo à criatividade e à inovação para que forme trabalhadores com mais chances de se readaptarem às mudanças advindas do surgimento de novas tecnologias. Por outro lado, o Ministério do Trabalho pode subsidiar empresas para que estas forneçam qualificação constantes aos trabalhadores, para que eles permaneçam na atividade ou tenham aumentadas suas chances de reinserção no mercado no caso de futuras demissões.