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Enviada em: 25/10/2017

A Revolução Tecno-científica foi a introdução tecnológica, criada por causa da Guerra Fria, na produção industrial. Ela foi responsável, aliás, pela dinamização da produção em grande escala, aumentando a eficiência industrial. Como consequência, houve o aumento do lucro empresarial, que, por sua vez, fez com que mais operários fossem contratados e o desemprego diminuísse.      A princípio, é comum a crença que o lucro é o mal da sociedade. Nesse âmbito, todavia, bem explica o filósofo liberal Adam Smith em seu livro “A riqueza das nações” que, somente devido ao lucro, um empreendimento pode prosperar e, consequentemente, empregar mais indivíduos e oferecer melhores condições de trabalho. Pois então, a tecnologia na indústria, além de diminuir o preço dos produtos e democratizar o acesso desses, é a responsável pela dinamização da indústria e, por conseguinte, a melhora do meio trabalhista.      Concomitantemente às novas contratações, a tecnologia proporciona a flexibilização da economia. Ou seja, com mais pessoas empregadas, o país terá mais dinheiro circulando, fazendo com que todas as lojas, inclusive as pequenas, consigam vender seus produtos. Destarte, esses empreendimentos terão caixa suficiente para aumentar sua infraestrutura e, por fim, contratar mais trabalhadores. Por causa desse efeito em cadeia, a oferta de mão de obra diminuirá e, dessa forma, os salários médios nacionais melhorarão.      Fazem-se, à vista do exposto, necessárias medidas que incentivem a inserção da tecnologia no âmbito trabalhista brasileiro. Para tanto, cabe à Câmara dos Deputados a fomentação da diminuição da carga tributária no Brasil, especialmente no tocante as direcionadas às empresas, para que haja um incentivo do empreendedorismo no país. Outrossim, o Governo Federal deve investir na melhoria da tecnologia industrial brasileira, como das empresas petrolíferas, a fim de melhorar a infraestrutura industrial e, assim, dinamizar a produção nacional. Ademais, cabe ao povo exigir do Governo o fim de medidas econômicas protecionistas a modo de incentivar o comércio de outros países com o Brasil, em especial de tecnologias estrangeiras.