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Enviada em: 30/10/2017

O mundo encontra-se na terceira revolução industrial, marcada pelo desenvolvimento de nanotecnologias e mudanças nas relações trabalhistas.Juntamente com a não necessidade de profissionais com experiência,a horizontalização das relações pessoais nas empresas e a mudança no espaço físico das mesmas, as novas tecnologias  vêm acompanhadas do desemprego estrutural e do afrouxamento de leis trabalhistas que deveriam amparar pequenos prestadores de serviços.    O desemprego funcional devido a maior valorização de profissionais com alta qualificação é eminente. Devido à ineficiência e à ineficácia das políticas públicas que visam melhorar a educação, os jovens de classe média e alta sempre estarão em vantagem em relação aos jovens carentes,tal fato tende a aumentar a desigualdade social e, consequentemente, a violência urbana.    Cabe inferir que, devido à pressão de grandes empresas, as políticas de combate as relações análogas à escravidão tendem a sofrer um afrouxamento, como já ocorreu com a tentativa frustrada da presidência vigente de baixar uma portaria com novos métodos para reconhecer trabalho escravo.Dessa forma, profissões como a de empregada doméstica serão ainda mais desvalorizadas e seus profissionais mais explorados.    Portanto, para que não haja muitos impactos negativos da revolução digital, é necessário que o Ministério do Trabalho não  afrouxe políticas que visam defender o trabalhador, através da punição severa dos responsáveis por qualquer irregularidade no ambiente de trabalho e adequação ás novas relações, a fim de proteger o trabalhador menos informado.Também é fundamental que o Ministério da Educação modernize rapidamente o ensino público, principalmente o ensino médio, que deve ser capaz de iniciar a preparação para a vida profissional do aluno. Tal medida tornaria o mesmo mais interessado em continuar seu aperfeiçoamento profissional e contornaria o problema de desemprego.