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Enviada em: 31/10/2017

A tecnologia controlada      Sabe-se que as revoluções industriais que aconteceram pelo mundo outrora incitaram a atuação da tecnologia no meio social, principalmente, nos grandes centros comerciais. Na contemporaneidade, a cada dia que passa, os impactos da revolução digital proporcionam preocupantes consequências, como a contribuição para o desemprego e a desvalorização profissional.     A primórdio, é evidente que o aumento de maquinários tecnológicos nos meios produtivos têm afetado diretamente o país, causando o desemprego. Indubitavelmente, a troca da mão de obra pelos mecanismos de última geração se tornou frequente prejudicando aqueles que necessitam de oportunidades de trabalho. Prova disso foi à abertura de uma empresa que comercializa café expresso, na capital do estado de Alagoas, trazendo como peculiaridade a digitalização, banindo assim a oportunidade de contratação para as vagas de emprego.      Além disso, a substituição da população pela robótica no meio de trabalho desestimula os brasileiros que estão em processo de qualificação profissional. Visto que grande parte das funções que  atualmente são exercidas por seres humanos serão futuramente ocupadas pelas ferramentas tecnológicas. Parafraseando Steve Jobs, o poder da tecnologia é o artifício que tem movido o mundo, por ser caracterizado pela sua especialidade de favorecer mudanças significativas para o tecido social, no entanto jamais deve-se permitir que ela desconstrua as muitas estruturas que foram criadas ao longo da civilização dos povos.     Fica claro, portanto, que o Brasil é assolado por uma realidade preocupante, uma vez que corre o risco de ser um país totalmente industrializado, oportunizando sérias complicações para seus moradores. Por isso, urge a atuação do poder Legislativo Federal, que no uso de suas atribuições deve coibir à expansão de métodos de trabalho que tiram da população o direito a mão de obra, por meio de leis que impeçam o uso de maquinários nos setores que possam ser assumidos por pessoas, a médio prazo, visando um equilíbrio entre o feitio humano e a execução tecnológica. Ademais, o Ministério do Trabalho deve convocar as empresas a incentivarem os seus funcionários a se capacitarem profissionalmente, por intermédio de palestras, a médio prazo, pretendendo proporcionar o crescimento do empregado. Desse modo, de maneira controlada, a execução de objetos munidos de tecnologia contribuirá, certamente, para o crescimento da pátria brasileira.