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Enviada em: 23/02/2018

Há anos os luditas invadiram industrias e destruíram equipamentos  com o objetivo de demonstrar a insatisfação quanto à modernidade que vinha tirando o emprego de muitos trabalhadores na Inglaterra. Essa realidade findou-se por um determinado período, entretanto tem ressurgido com a era moderna do empreendedorismo. Isso porque os avanços tecnológicos, apesar de contribuir com a praticidade no cotidiano, têm causado impactos no mercado de trabalho, bem como no período do movimento lusíada. E o que causa maior preocupação na população são o trabalho dos futuros profissionais e a alta taxa de desemprego que, segundo pesquisas do IBGE, tende crescer cada vez mais.       Ainda que os avanços tenham dado início à um intervalo de tempo onde a dificuldade de ingresso no mercado de trabalho é uma tarefa difícil, a visão do povo moderno difere-se a dos lusíadas. Hoje é a novidade encarada como o conhecimento de novos meios de renda e integração, que são fatores vinculados à era atual: o empreendedorismo. O aparecimento desse novo tempo deu-se pelo momento de crise econômica vivida, que sujeitou a ausência de empregos fixos. Assim, abrir um negócio tornou-se solução aos desempregados e necessitados de ocupação remunerada, levando-os a produzir, receber e comprar, ou seja, circulação de capital e vitória à desocupação.      O inesperado é o regresso, a esperança é a resolução imediata. Contudo, com a constante evolução do novo conhecimento técnico implica a diminuição de empresas e negócios necessitados de trabalhadores e a redução no índice de empregados. Porém, está sem emprego não significa fincar sobre situações precárias, mas sim a exigência de novos métodos de inserção no mercado. Junto a isso, é inevitável relacionar as mudanças supracitadas às profissões do futuro. Ser escrivão, secretário ou atendente é visar o mundo no passado e distanciar-se dos novos ideais já imersos, onde esse tipo de profissional é facilmente substituído por plataformas digitais, trabalhadores-consumidores ou simples aplicativos. Exemplos ativos são o Uber, Google Maps e o Duolingo.            Urge portanto que medidas sejam tomadas. Dessa forma, é tarefa do Ministério da Educação (MEC) divulgar e inovar os cursos existentes que podem colaborar para o período vivido de avanços constantes. Assim, estando mais preparados, empreender se tornará mais viável, seguro e eficaz. Junto ao MEC, cabe as instituições de grande alcance, como Igreja e Escola, o dever de proliferar, por meio de palestras, a necessidade de ampliar as formas de comercializar na atualidade, a fim de incentivar a movimentação consciente de dinheiro e a fuga de novas crises econômicas no país. Por fim, provém de cada indivíduo a busca por conhecimentos incessantes, pois assim Bohr foi capaz de descobrir a energia quantizada de um elétron, todos possuem a mestria de inovações.