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Enviada em: 07/03/2018

A partir da primeira Revolução Industrial, ocorrida entre os séculos XVIII e XIX, a sociedade tem presenciado intensas mudanças nas áreas tecnológicas. O rádio, o tocador de discos e a televisão em preto e branco deram lugar aos modernos smartphones, televisores de alta definição e tablets. Tais mudanças só foram possíveis com o avanço da tecnologia. Entretanto, é necessário debater os impactos que esta realiza no mercado de trabalho.        Primeiramente, é importante destacar os efeitos positivos dessas transformações. A tecnologia da informação possibilitou que empresas, antes concentradas espacialmente, se deslocassem para áreas interiores, gerando empregos para a população local. Ademais, graças as melhorias na infraestrutura, é possível diminuir possíveis erros e, consequentemente, melhorar a segurança dos trabalhadores. Para exemplificar, pode-se citar os avanços na agricultura: trabalhos manuais e com alto grau de periculosidade foram substituídos por máquinas que podem ser operadas com segurança pelos empregados, diminuindo os índices de acidente no trabalho.        Entretanto, cabe enfatizar os efeitos negativos para a classe trabalhadora. Com o desenvolvimento das máquinas, a necessidade de mão de obra tem sido cada vez menor. Dessa maneira, somente a população com ensino técnico ou superior consegue garantir seu espaço no mercado, contribuindo assim, para um aumento do desemprego para trabalhadores de nível inferior. Diante disso, muitos cidadãos recorrem ao trabalho informal para buscar uma forma de garantir uma renda para sustentar suas famílias. Exemplo disso, são os inúmeros camelôs e barraquinhas de alimentos nas ruas. Fica evidente, portanto, a necessidade de se debater os efeitos da revolução tecnológica na sociedade atual.        Diante disso, faz-se necessário que o poder público, juntamente com o ministério da educação, através de corte de gastos desnecessários, invista em cursos técnicos e profissionalizantes nas instituições de ensino. Outrossim, é importante que as escolas e, principalmente as famílias, incentivem os alunos a buscarem formações profissionais para garantirem um futuro melhor. Dessa forma, será possível estabelecer um equilíbrio entre os avanços da tecnologia e a participação da população no mercado.