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Enviada em: 21/08/2018

No ano de 2007, foi iniciado, pelo então presidente Lula, o Projeto da Transposição do Rio São Francisco, que visa sanar o problema da seca na região semi-árida brasileira. Entretanto, apesar de ser um esquema que auxilia a população afetada por esse transtorno, alguns impactos ambientais e sociais, causados pela realização desse projeto, fazem com que o exercício do mesmo seja contestado.   Em 1847, na época do Brasil Império, foi elaborado o primeiro plano para o deslocamento das águas do rio São Francisco. Mas, a falta de recursos técnicos no país, impediu que tal programa fosse implantado. Mais de um século e meio depois, o projeto, enfim, foi executado, beneficiando o sustento de um milhão de brasileiros que vivem no semiárido, além de aumentar a geração de empregos, já que  agora, empresas podem usufruir dos sistemas de água e, assim, conduzir-se á essas regiões que antes eram "ignoradas".   Apesar de várias melhorias no setor social e econômico advirem da transposição das águas do rio, problemas relacionados ao meio ambiente e, alguns no campo social, ocorrem em consequência da realização desse programa. Além de ser responsável pela remoção de mais de cem mil pessoas para a construção de barragens, é também a causadora da alteração da composição biológica, devido á liberação de resíduos por empresas, causando a poluição e, como resultado, a perda de espécies importantes para o equilíbrio natural.   Sendo assim, é fundamental a adoção de medidas capazes de solucionar as falhas analisadas, tendo em vista um melhor aproveito desse projeto. Posto isso, cabe ao governo federal determinar estratégias para um planejamento adequado, visando a segurança e o bem-estar dos cidadãos que vivem em áreas próximas às barragens. Além disso, é indispensável o trabalho em conjunto dos governos federais, estaduais e municipais que, juntamente com a mídia, que é encarregada em criar e divulgar campanhas que instigam a conscientização da população, possam suceder a fiscalização e preservação do meio ambiente. Ademais, os próprios cidadãos deverão realizar ações voluntárias, além de ativismos nas redes sociais. Dessa forma, a transposição do rio São Francisco, que tem como ideia principal a correção da deficiência hídrica na região semi-árida , de fato, conquiste o seu propósito, não prejudicando a sociedade e não desrespeitando a natureza.