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Enviada em: 31/10/2018

A transposição do rio São Francisco, projeto que visa abastecer, continuadamente, todo Nordeste, representará um dos maiores avanços sociais e econômicos da região. Contudo, é razoável que esse processo seja acompanhado de forma detalhada por ambientalistas, tendo em vista, os inúmeros danos que os ecossistemas locais poderão sofrer.     Primeiramente, é de fundamental importância ressaltar que a referida transposição terá impacto imediato nos aspectos sociais e econômicos dos nordestinos, afinal, será observada a diminuição da comercialização de água e a consequente melhoria na qualidade de vida regional. Segundo o EIA (Estudos de Impactos Ambientais), até 2025, cerca de 14.2 milhões de pessoas serão beneficiadas com o projeto. Dessa forma, passarão a ter, depois de décadas de atraso, segurança hídrica.    Por outro lado, a fauna e flora das regiões contempladas sofrerão danos irreparáveis,  pois, as obras, se não acompanhadas por especialistas em meio ambiente, violentarão incontáveis habitats e nichos ecológicos, levando, assim, espécies à extinção. Além disso, a poluição também afetará o percurso do rio, dado que essa nova realidade atrairá empresas que, sem consciência ecológica, despejaram seus rejeitos em novos canais de água.     Em síntese, percebe-se que a transposição é um projeto fundamental para o avanço social do Nordeste, entretanto, o meio ambiente precisa ser preservado durante a jornada. Logo, cabe ao governo federal, buscar os melhores profissionais em ecologia no país e alinha-los como peça central das referidas obras, buscando, dessa forma, concluir o projeto sem colocar inúmeras espécies em extinção. Além disso, é importante exportar profissionais para que os mesmos busquem experiência e novas ideias em países com característica semelhantes ao Nordeste, por exemplo, Israel.