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Enviada em: 07/06/2017

Erosão programada           Na antiguidade os rios Nilo e Eufrates favoreciam o desenvolvimento das sociedades egípicas e mesopotâmicas através do abastecimento hídrico, tanto para o consumo humano e animal, quano na irrigação agrícola. Hoje o rio São Francisco desenpenha o mesmo papel que os rios da antiguidade e nesse contexto vale analisar os efeitos positovos e negativos da transposição.           O nordeste brasileiro sofre com a maior seca registrada há 50 anos e tal fato se traduz em sofrimento para aproximadamente 13 milhões de pessoas segundo o IBGE. A possibilidade de ter acesso a água para plantar, manter seus animais e consumir é motivo de grande alegria a essa grande parcela de sofredores. Outro fator é o desenvolvimento da economia, com o deslocamento de indústrias para áreas contempladas pela transposição.           Em contrapartida é valido comentar que o acesso a água não será bem definido, ou seja, sem fiscalização essa obra fornecerá apenas mais um recurso de monopólio (grandes laifundiários) e quem realmente necessita vai continuar sem (pequeno produtor) agravando uma antiga relação de dominação. A poluição e a destruição ambienal, são consequências de uma industrialização desenfreada e axemplo do Mar de Aral, o São Francisco vai sofre tanto quanto  grande lago asiático.           Fica claro perceber, portanto que a transposição é uma grande mudança na sociedade brasileira, seja na população que sofre realmente com a seca ou aqueles se aproveitam dela para ampliar sua dominação. A fim de que o prejuízo ambienal valha a pena se faz necessária a criação de uma comissão de destribuição da água, fiscalização do uso e criação de leis específicas e muitas rígidas, para crimes corruptivos e ativos. Para amenizar os impactos ambientais, o desenvolvimento de estudos relacionados ao uso e reaproveitamento da água, junto a população através de institutos podem tornar viável essa erosão programada.