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Enviada em: 03/07/2017

A região nordestina brasileira tem como característica um clima  semiárido e com isso, convive com a escassez de água. Com o intuito de amenizar a seca, está sendo feito a transposição do Rio São Francisco para áreas mais atingidas pela estiagem. Porém, essa transposição traz alguns problemas como: levar a água até a população e a paralisação das obras devido à corrupção.          A obra de transposição é um sonho para muitos nordestinos. Contudo, o que eles mais desejam é ter água encanada em suas residências. Os exemplos são as reportagens que diariamente mostram como é difícil para as pessoas buscarem água a longas distâncias para utilizarem em seu cotidiano. Diante disso, nota-se que não basta transpor o rio, tem que fazer a água chegar até as residências, o que será uma tarefa ainda mais difícil. Entretanto, a transposição é apenas o início do sonho de ter água potável dentro das casas nordestinas.                Todavia, o sonho está sendo cada vez mais adiado. Pois, verifica-se trechos, da obra, paralisados, abandonados, sem sequer uma pessoa trabalhando. Isso, é resultado da operação "Lava Jato"-investigação de corrupção de lavagem de dinheiro do Brasil- que cita vários políticos, empresas e inclusive a empreiteira responsável pela transposição. Assim, o anseio pela água na região é cada vez mais adiado.                 Diante do exposto, percebe-se que a transposição é importante. Porém, é necessário que os impactos sejam solucionados. Sendo assim, é preciso que a empreiteira cumpra com o prazo e cronograma, retomando as obras e solicite, ao poder judiciário responsável pela "Lava Jato", prioridade em seu julgamento para que possa ser concluída a obra o quanto antes. Além disso, é necessário que o poder legislativo aprove a liberação de verbas para que a empreiteira faça com que a água chegue encanada às residências. Dessa forma, a transposição do Rio São Francisco será concretizada sem impactos à população que tanto almeja esse desejo.