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Enviada em: 10/07/2017

A transposição do Rio São Francisco é avaliada desde Dom Pedro II, mas foi no governo de Luiz Inácio Lula da Silva que a obra saiu do papel. A implantação do projeto tem causado diversos impactos, tanto social, quanto biológicos no sudeste e nordeste brasileiro.      A região do sudeste brasileiro tem sofrido consequências com a diminuição da vazão e da profundidade do rio que causam dificuldades na atividade pesqueira, ocasionando desemprego e fome nas áreas em que situam as famílias de situação vulnerável. Já a região nordeste tem tido problemas com o acesso a água, pois os grandes latifúndios usam grande parte do recurso hídrico em grandes monoculturas, e com a paralisação das obras que, embora tragam muitos prejuízos é inegável sua necessidade visto a situação de seca na qual o sertão nordestino se encontra.        Além disso, a transposição do rio pode causar diversos efeitos negativos à fauna e a flora ao longo de toda  a bacia hidrográfica, como: o processo erosivo em terrenos frágeis devido o desmatamento causado pelas obras, e, o inserimento de espécies exóticas causado pela mudança do curso dos rios provocando desequilíbrios na cadeia alimentar destes ambientes.             Com isso, fica claro a importância de certas medidas para sanar alguns dos diversos problemas criados pela adoção de um projeto que não foi discutido da forma necessária, e que hoje passa por dificuldades. Com o objetivo de diminuir os impactos causados pela transposição, o Presidente da República pode criar um decreto que determine o plantio de espécies nativas e resistentes em torno das obras, o ministério do meio ambiente em conjunto com a polícia ambiental, pode atuar controlando, monitorando e fiscalizando o uso e a qualidade da água de forma a não permitir o uso indiscriminado do recurso hídrico. E o governo federal por meio de novas licitações deve retomar e finalizar este grande empreendimento que custou mais de 10 bilhões de reais segundo o jornal Estado de São Paulo.