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Enviada em: 19/07/2017

Há muito tempo se discute a respeito dos problemas relacionados aos índices acima da média da pobreza na região nordeste do Brasil. A transposição do rio são francisco é uma alternativa para diminuir os impactos gerados pela falta de água na região do semiárido nordestino. Entretanto os impactos ambientais provocados pela transposição precisam de ser levados em conta para que não haja extinção de espécies e que comunidades ribeirinhas que subexistem da pesca não sejam prejudicadas.             Em relação a transposição das águas do rio são francisco, percebe-se que o projeto trará enorme beneficio às populações  do semi-árido, beneficiando a agricultura familiar e consequentemente, maior renda à população. Por outro lado, a supervalorização das terras mais próximas aos braços artificiais do rio atrairiam a atenção de indústrias do agronegócios provocando a compra das pequenas propriedades e as transformando em latifúndios, intensificando um outro problema na região, a concentração fundiária.       No que diz respeito aos impactos ambientais, nota-se que este problema, em parte, é ignorado pelas estatísticas usadas pelas propagandas do governo. A diminuição da vasão do rio são francisco provocaria salificação e acidez da bacia do rio, prejudicaria a pesca de sub existência e também a extinção de especies nativas. Em função disso, o estado da Bahia é contra o projeto de transposição, pois seria o estado que apresentaria maiores problemas ambientais e sociais em virtude da ultima porção do rio ser nessa região.       Dessa forma, os benefícios da transposição do rio são francisco e também os impactos ambientais provocados por esse projeto devem ser estudados de forma mais criteriosa, para que não haja desequilíbrio entre perdas e ganhos sociais e ambientais. Espera-se que os governos locais fiscalizem para que não haja formação de latifúndios e que seja criada benefícios aos pescadores prejudicados com a salificação da foz do rio.