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Enviada em: 19/06/2019

De acordo com uma estimativa feita pela ONU em um de seus relatórios, no Brasil, em meados de 2080, existirão mais idosos do que jovens. Esse é um problema grave, visto que o envelhecimento da população resultará em impactos no sistema previdenciário nacional e na infraestrutura das cidades.                                                                                                             A priori, ao afirmar que o dever do governo é maximizar o bem estar do povo, Michel Foucault evidencia o compromisso do Estado em assegurar os direitos de seus cidadãos, como, por exemplo, o recebimento de uma mensalidade após um determinado período de serviços prestados. Contudo, seguir esse preceito será uma tarefa árdua, uma vez que com o envelhecimento da população brasileira aumentando em proporção ao declínio da natalidade, serão menos indivíduos pagando a aposentadoria e outros mais esperando recebê-la, de forma a ocasionar um déficit na previdência nacional. Como consequência, revoltas surgirão por parte da comunidade.  Outrossim, convém citar a estrutura das cidades brasileiras como uma das principais áreas afetadas pelo envelhecimento populacional. Tendo em vista que a infraestrutura vigente dos grandes e pequenos centros não atende ás demandas da massa idosa, reformas, desde as áreas de lazer ao sistema de saúde pública, se farão necessárias para acomodar adequadamente essa parcela da sociedade que, em poucas décadas, será maioria.  Torna-se evidente, portanto, que medidas que amenizem os impactos dessa problemática são indispensáveis. É primordial a execução imediata de mudanças em áreas de mais procura dos idosos, pelas prefeituras, visando atender propriamente todas as suas necessidades que atualmente não são supridas, por meio de reformas que irão incluir essa vigente minoria na sua respectiva comunidade. Dessa forma, o país estará preparado para lidar com o envelhecimento populacional de forma eficiente.