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Enviada em: 18/06/2019

De acordo com o artigo 3 do estatuto do idoso,´´É obrigação da família,da comunidade, e do estado assegurar,com absoluta prioridade,o direito à vida,à alimentação,à saúde,ao lazer e a convivência familiar e comunitária``.No entanto,o crescente envelhecimento da população brasileira dificultará o papel do Ministério da Economia,o qual enfrentará,nas próximas décadas,um aumento considerável no deficit previdenciário e uma maior demanda de gasto público com a saúde. Deve-se pontuar,de início,que o estado sobrevive da contribuição de seus habitantes economicamente ativos.Nesse sentido,a inversão da pirâmide etária reduzirá o montante acumulado pelo governo.Além disso,o custo previdenciário aumentará,ou seja,o governo terá mais gastos e menos receita.De modo à quantificar a análise,segundo o estatuto do idoso de 2013,o número de membros da terceira idade passará de 20 milhões para 32 milhões em 2025.Logo,é possível inferir que o Ministério da Economia terá grandes desafios para um setor que nunca foi prioridade na agenda tupiniquim. Vale ressaltar,também,o custo elevado de idosos para o sistema único de saúde(SUS) em comparação indivíduos mais jovens.Conforme dados do Ipea,gastos com internações de idosos são 30% maiores para o SUS.Isso é intensificado pela necessidade de uso contínuo de remédios para idosos vitimas de doenças cronicas,como a diabetes. Faz-se imprescindível,portanto,a antecipação ao cenário catastrófico apresentado.Desse modo,cabe ao Ministério da Economia elucidar a população da importância da reforma da previdência desenvolvida pelo ministro Paulo Guedes,por meio de parcerias com os maiores canais de informação,a fim de estimular a pressão popular sob os congressistas responsáveis pela votação.Outrossim,compete ao Ministério da Saúde estimular uma cultura de prevenção para os adultos e crianças de hoje,por intermédio de campanhas televisivas,para que o idoso de amanha precise menos de cuidados.