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Enviada em: 25/07/2019

Segundo Betty Friedan, ativista americana, o envelhecimento não é uma "juventude perdida", mas uma nova etapa de oportunidade e força. Nesse viés, apesar dos impactos do envelhecimento populacional não se restrinja apenas ao mercado da previdência social, como atinge a mobilidade urbana devido a falta de infraestrutura dos bairros, ocorre um descaso no poder público em colocar os idosos no centro de suas decisões, afetando sua integridade afetiva na sociedade brasileira.    Nesse sentido, a população idosa aumenta gradativamente no país e consequentemente podem refletir-se nas despesas do governo, ocorrendo um desequilíbrio das contas sociais e ao mesmo tempo à de garantia ao bem-estar da população, pois os mesmos não se prepararam economicamente para receber o desenfreado crescimento dos idosos. Desse modo, cresce a cobrança acerca do governo, uma vez que o Brasil não possui estruturas que envolvem mobilidade urbana, isso remete por exemplo, na pesquisa feita por especialistas da Perkons, que cerca de 30% das vítimas de atropelamento no país são idosos, visto que há um descaso no poder público, tanto quanto a falta de educação vinda da população jovem e adulta.    Concomitantemente, foi instituída uma política nacional voltada para os longevos, intitulada "Estatuto do Idoso" que tem como objetivo assegurar os direitos sociais, criando condições para sua autonomia e integração afetiva. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde tem priorizado ações que fortalecem a organização de serviços de atenção investindo na saúde e no serviço de qualificação social. Nesse contexto, é evidente que a prática desses direitos assegurados na conjuntura brasileira não são colocados em prática, evidencia-se aos serviços e ações de saúde oferecidas particularmente ao idoso, a titulo de exemplo a RMSP, que 82% da população reconhecem deficiências nos serviços dirigidos ao idoso nos seus municípios. Por outro lado, citando caso parecido, a Holanda é um lugar mais acessível para os idosos, pois possui o melhor sistema de saúde, investindo na prevenção e inovação, colocando o idoso como protagonista, ouvindo suas dificuldades e ações.   Portanto, a escola tem como se papel fundamental na construção dos indivíduos ensinando-os respeito aos idosos, são um das soluções para diminuir o impasse. Para tanto, o Ministério da Saúde em conjunto com as secretarias municipais e estaduais, invista por meio de recursos o aprimoramento e na criação de postos de saúde com assistência social e garantindo mobilidade urbana no país. Ademais, a prefeitura incentive projetos sociais que inove a interação dos idosos, como forma de garantir uma nova etapa da vida dos mesmos.