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Enviada em: 22/07/2019

Promulgado pela Constituição Federal, em 2003, o Estatuto do Idoso propõe garantir segurança, saúde e estabilidade para a população mais velha. Conquanto, a rápida inversão da pirâmide etária traz sérios impasses para o país. Isso se evidencia não só pela negligência governamental, como também pela exclusão social e individualismo.    Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2025, o Brasil será o sexto no mundo com maior número de idosos. Tal dado mostra-se alarmante, posto que a nação não está preparada e não os trata como prioridade. Ademais, a falta de melhorias nas condições de vida e atendimento médico adequado para esta parcela é uma situação ainda pertinente em algumas regiões. Sendo assim, torna-se inadmissível que sejam deixados em segundo plano, dado que o envelhecimento é uma tendência irreversível que continuará nas próximas décadas.    Outrossim, a falta de inclusão coletiva é um fato estarrecedor, visto que a individualidade e a falta de preparo familiar com o devido suporte ainda é constante. Consoante ao filósofo e matemático Platão, "o importante não é viver, mas viver bem". Diante de tal exposto, faz-se necessário salientar que a terceira idade deve ser tratada com atenção e com relações humanizadas, sem violação de seus direitos.     Infere-se, portanto, que medidas precisam ser tomadas para resolver esse advento. Urge que o Ministério Público, mediante redirecionamento de verbas ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humano, adjunto do Ministério da Educação, planeje e desenvolva políticas públicas já pré-determinadas pelo Estatuto, além de projetos nas escolas sobre a valorização e de como cuidar da forma certa desses idosos, com o intuito de tratar essa camada perfeitamente e salvaguardar os seus privilégios. Dessa forma, poder-se-ia viver bem como proposto por Platão, e por conseguinte, aproximar-se da Constituição Cidadã, para que, assim, venham perdurar de forma plena.