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Enviada em: 19/06/2019

Após as Revoluções Industrial e Verde,a sociedade passou por melhorias na saúde e na alimentação,o que consequentemente,culminou no aumento da expectativa de vida.Além disso,com a inserção das mulheres no mercado de trabalho foi possível observar uma queda considerável nos índices de natalidade.Dessa maneira,a sociedade brasileira passa pelo processo de envelhecimento e precisa se preparar para os seus impactos no sistema de saúde e na previdência social.   A priori,vale salientar que o Sistema Único de Saúde(SUS) precisa se adequar a atual população com o intuito de promover um envelhecimento com qualidade de vida,visto que,de acordo com estudos da Universidade de São Paulo,75% dos idosos utilizam apenas o SUS.Além disso,conforme pesquisas da mesma instituição,70% dos senis possuem doenças relacionadas a má alimentação e a falta de exercícios físicos,como o diabetes e a hipertensão.   No livro ''Perdas e Ganhos'',Lya Luft ilustra como a atual sociedade glorifica a juventude e enxerga a velhice como um retrocesso ou  símbolo de adoecimento e perda total da vitalidade.Todavia,essa visão preconceituosa necessita ser rompida,pois promove a exclusão do idoso do protagonismo social,ou seja,torna o indivíduo incapaz de gerenciar a própria vida,inclusive o elimina do mercado de trabalho e,consequentemente,contribui para o desbalanço da previdência social.   Em síntese,com o intuito de amenizar essa problemática,promover um envelhecimento saudável manter equilibrada a previdência social,o Ministério da Saúde junto ao Estatuto do Idoso(órgão responsável por regular os direitos assegurados às pessoas idosas)devem incentivar a prática de atividades físicas por meio da formação de grupos de idosos com essa finalidade,além de promover visitas domiciliares de nutricionistas com o intuito de ensinar o indivíduo a se alimentar adequadamente.Ademais,compete ao governo federal a criação de cotas e incentivos fiscais a empresas que contratarem idosos.