Enviada em: 19/08/2019

Muito se tem discutido, hodiernamente, acerca do envelhecimento populacional no mundo e principalmente no Brasil. O que se tem observado nos últimos anos, é a diminuição do número de filhos por casais e o aumento da expectativa de vida do brasileiro. Tal observação trouxe à tona outros fatores subsequentes. Para conhecer esses fatores, há dois pontos importantes que precisam ser avaliadas: os motivos que levaram a população viver mais e os impactos dessa sobrevida para a sociedade como um todo.  Primeiramente, a medicina teve um grande avanço após a Segunda Guerra Mundial, pois a partir desse período que foi possível prevenir e tratar diversas doenças que antes eram, na maioria das vezes, fatais, tais como poliomielite, tuberculose, sarampo e doenças pulmonares em crianças. Além disso, a mudança para o estilo de vida saudável e o acesso ao saneamento básico, influenciaram para esse resultado da expectativa de vida prolongada do cidadão brasileiro.  Entretanto, além do aumento da expectativa de vida, há um decréscimo do numero de filhos por casal, o que quantitativamente, nas próximas décadas, terão impactos significativos no país. Ou seja, haverá uma diminuição na mão de obra apta ao trabalho, consequentemente, um aumento expressivo de idosos dependentes dos serviços sociais, em especial voltados à saúde, o que afetará diretamente o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Pois aumentará os gastos com os cuidados de idosos afetados pelas doenças típicas da terceira idade.  Portanto, em todos esses problemas, é visível a da ação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI), no sentido de assegurar os direitos previstos por lei no Estatuto do Idoso no que diz respeito aos cuidados com a saúde. Bem como, a implementação de novas regras para as avaliações das condições trabalhistas, pois havendo uma análise melhor do individuo apto ao serviço, beneficiará a arrecadação do governo e consequentemente investirá nos cuidados da pessoa idosa.