Enviada em: 21/06/2019

Corrupção. Desemprego. Inoperância da esfera pública. Entre os vários fatores que afetam o economia de um país, o aumento do número de idosos mostra -se preocupante e impacta diretamente o desenvolvimento nacional, pois eleva o percentual da população economicamente inativa. Sobre esse aspecto, cabe analisarmos os fatores que envolvem esse cenário.            De início,  vale ressaltar a a correlação entre a taxa de natalidade e a expectativa de vida que agem diretamente na estrutura econômica do país. Sobre isso, uma pesquisa feita pelo portal de notícias O Globo mostra que, atualmente, espera -se que uma pessoa viva até seus 72 anos e que em 30 anos os novos indivíduos passaram a viver até 76 anos, o que significa que o número de pessoas aposentadas e inativas (em relação a economia) aumentará cada vez mais. Por outro lado, uma pesquisa realizada pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou dados que revelam o número de filhos, por mulher, sendo entre 2 e 4. Com isso, mais despesas serão necessárias e essas crianças contribuem para o aumento da quantidade de indivíduos sem nenhuma atividade econômica.           Em uma outra análise, cabe pontuar a decadência de alguns setores em relação ao crescimento da população Idosa. De acordo com a economista Paula Albuquerque, com o aumento de indivíduos da terceira idade, a indústria de pesca e outras, que são mais procuradas por essa parcela da população, tende a aumentar. Entretanto, o ganho será menor que perda, instituições como o INSS terão que cobrir um gasto muito maior do que sua receita, o que revela, possivelmente no futuro, uma crise econômica. Nesse ótica, evidencia - se a importância da regulamentação como forma de combater o problema existente e se preparar para que situações como essa não aconteçam posteriormente.           Fica claro, portanto, que para minimizar o cenário atual, medidas precisam ser postas em prática. Para tanto, o Governo federal em parceria com economistas renomados, devem elaborar um plano econômico que beneficie a todos, por meio da privatização de algumas estatais e arrecadação, por intermédio de impostos, de fundos previdenciários, com ajuda de institutos de estatística e matemática financeira (que serão responsáveis por estabelecer o cálculo de distribuição de renda equitativa) para progressivamente diminuir a crise gerada pelo aumento do número de idosos. Espera - se, com isso, que progressivamente o cenário de impacto negativos, em decorrência da instável pirâmide etária, seja minimizado e o desenvolvimento nacional volte ser realidade.