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Enviada em: 22/06/2019

A partir do século XVIII, muitos avanços tecnológicos surgiram, com destaque nítido para os avanços oriundos nas Revoluções Industriais. Com isso, grande parte das populações que antes estavam no meio rural migraram para as cidades, tendo, doravante, grande acesso aos métodos e meios de alcance a uma melhor saúde e educação. Diante desse processo, a consequência incortornável se deu no aumento da longevidade humana por todo planeta.Contudo, ao contrário do que se possa deduzir, muitos problemas surgiram devido a esse aumento da expectativa de vida mundial, dentre os quais se destaca a geração de recursos para a manutenção da vida dos idosos e a ausência de um preparo coletivo para cuidar adequadamente do crescente público sênior.    Dito isso, é importante extender a explanação acerca da geração de recursos para a continuidade da vida dos idosos no Brasil. Segundo José Eustáquio Alves, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, em 30 anos a expectativa de vida no Brasil chagará a mais de 77 anos. Tal dado permite observar que o envelhecimento da população brasileira se dá de modo abrupto, o que causa diversos impactos, como, por exemplo, o da crise previdenciária no país. Assim, é sabido que atualmente o número de trabalhadores ativos disponíveis para bancar a aposentadoria da grande massa de idosos no Brasil é insuficiente, fato que proporciona imensos problemas econômicos para toda sociedade brasileira desde o início do governo Lula, no ano de 2003.      Supracitados alguns dos elementos que compõem a discussão proposta, vale ainda mencionar um outro aspecto sobre o tema, que é a falta de uma consciência coletiva mais receptiva e zelosa para com os idosos no país. De acordo com uma pesquisa do Instituto Superior de Economia e Gestão, até o ano de 2060 o setor de saúde terá crescido mundialmente 31 por cento por causa do envelhecimento das populações. Esse dado demonstra as alterações que a sociedade terá que passar com o aumento do contingente de idosos, pois novas necessidades surgirão e, não obstante, as pessoas também terão que superar suas dificuldades, seja da disponibilidade de tempo ou das inexistentes habilidades geriátricas para cuidar de seus entes mais antigos.  . Portanto, faz-se preciso mudanças. Logo, o Governo Federal pode implantar projetos de incentivos para ONG's que busquem angariar fundos para cuidar de idosos em estado de carência financeira, com isso, daria-se um maior âmparo a esse público, indo um passo a mais do que a já atual proposta de reforma previdenciária. Ademais, o MEC deve prestar cursos sobre cuidados básicos de enfermagem e geriatria em escolas, com o fito de ademoestar melhor a população nos momentos de higienização pessoal dos idosos ou em situações emergenciais, como em casos de engasgos por esse público.