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Enviada em: 24/06/2019

O século XX foi um período de intensas transformações e avanços. Desenvolvimentos na área da medicina e fatores como urbanização e inserção da mulher no mercado de trabalho, culminaram, respectivamente, para a redução das taxas de mortalidade e fertilidade. Sendo assim, como consequência, observa-se o envelhecimento populacional brasileiro, e junto com essa atual realidade desafios como elevados gastos com saúde e escassez de mão de obra. Em primeira análise, é fato que a saúde dos idosos é demasiadamente mais frágil que a das demais parcelas da população. Sob esse lógica, deve-se considerar que o aumento desse grupo populacional, acarreta uma maior procura de serviços médicos, exigindo, dessa forma, um elevado investimento no setor da saúde pública. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012. Sendo assim, a nova realidade brasílica necessita de um planejamento administrativo eficiente que supra essa crescente demanda e amenize os impactos financeiros. Em segunda análise, a escassez de mão de obra apresenta-se como um outro grande desafio a ser enfrentado. A rápida mudança demográfica que está ocorrendo, provoca a aceleração do envelhecimento da força de trabalho. Dessa forma, a disponibilidade de profissionais qualificados para as empresas fica comprometida, e além disso, há uma diminuição no número absoluto de pessoas em idade ativa, comprometendo a produtividade e todo o cenário econômico.  Nesse sentido, urge que o Estado, por meio da mobilização do Ministério da Saúde, promova medidas eficazes na prevenção de doenças características dos idosos, afim de que esse grupo envelheça da forma mais saudável possível, diminuindo a dependência de serviços médicos constantes. Ademais, ainda o Estado deve incentivar as empresas a reter os profissionais mais velhos, considerando que são experientes e úteis, afim de equilibrar a disponibilidade de mão de obra e sustentar a economia.