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Enviada em: 24/06/2019

Um tópico o qual requer análise sensata e urgente diz respeito aos impactos do envelhecimento da população.Em referência a isso, esse contingente cresce  vertiginosamente e,esse crescimento,está gerando uma série de alterações na sociedade,relacionados aos setores da  previdência e da economia.     Em primeiro enfoque,o envelhecimento vem causando uma instabilidade no âmbito previdenciário. Nessa acepção,o contingente responsável pela produção econômica centra-se, principalmente, no grupo etário de 15 a 60 anos,sendo esse subdividido em dois grupos (júnior e master),entretanto,o grupo etário júnior está tendo crescimento negativo por conta da mudança ideológica da população,causando um déficit na arrecadação da contribuição de imposto,no qual uma parte dessa contribuição é direcionada a esfera da previdência.Com isso,simulações já feitas pela pesquisadora Camaro,demonstraram que essas pessoas não ativas,acabam gerando profundo desequilíbrio fiscal,recursos sociais negativos-para deixar ativos a parcela que dependente desse seguro social-,balancia comercial instável e entre outros impactos.Visto que,para ela,um determinante da qualidade de vida dos idosos é o seu acesso aos recursos monetários,assim sendo torna-se necessário tomar medidas que os deixe ativos.     Em segundo enfoque,o envelhecimento está causando problemas no setor da economia.Nesse contexto,de acordo com o relatório feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existe uma parcela de idosos sem rendimentos próprios, vivenciando sérios problemas de saúde,ou seja,sem meios financeiros  para arcar com suas despesas, principalmente em relação a saúde.Por conta disso,uma parte do recursos obtidos pela atividade econômica é direcionada para cada setor público,de acordo com sua especificidade,entretanto,por conta da mudança na pirâmide etária,a maior parte dessa arrecadação está sendo direcionada para a saúde pública, gerando instabilidade em outros setores. Porém,sabe-se que,com os serviços de saúde  dado aos mesmos,é possível amenizar o quadro descrito,pois o idoso saudável consome menos recursos.   Portanto,em meio a essas constatações,faz-se mister estabelecer parâmetros,os quais venham suavizar os impactos causado pela transição demográfica.Para tanto,o Estado deve adaptar o mercado de trabalho a nova demanda de mão de obra idosa-visto que muitos ainda sitam necessidade- por meio de novos postos de trabalho adequados a eles, a fim de apará-los,tornando-os ativos e gerando amplo crescimento econômico e,consequentemente, trabalhando seus órgãos funcionais, deixando,muita das vezes, sua saúde em dia. Desse modo, é possível obliterar essa realidade presente no Brasil.